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07/08/2009 - 09:12

Brasil teve saldo de 300 mil empregos no 1º semestre, aponta Firjan

Nota Técnica da Firjan mostra recuperação do mercado de trabalho formal.

O mercado de trabalho brasileiro registrou saldo positivo de quase 300 mil vagas no primeiro semestre, com mais de 15 mil delas no Rio de Janeiro. É o que mostra a Nota Técnica “Evolução do Emprego Formal”, em que a Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) analisa os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

Apesar da trajetória de recuperação, este foi o pior primeiro semestre dos últimos 10 anos. A movimentação do mercado formal caracterizou-se pelo lento retorno das admissões frente às demissões em massa ocorridas devido à crise mundial. Houve intensidades desiguais de recuperação entre setores econômicos, regiões e estados.

O saldo nacional de empregos formais em junho foi de 119.495 novos contratos com carteira de trabalho. É o terceiro mês consecutivo de saldos positivos. Apesar disso, junho teve leve recuo no nível de postos criados, o que é atribuído ao movimento sazonal e não afeta as boas perspectivas para o segundo semestre.

A Região Sudeste teve peso significativo nos dados nacionais ao longo do primeiro semestre. No período, a região criou 239.771 novos postos de trabalho, o que representou 80% do saldo brasileiro. Na outra ponta, o Nordeste ainda amarga saldo negativo no acumulado do ano (-67.044), mas já apresenta saldos mensais positivos desde maio, sustentados principalmente pelos resultados da Bahia e Pernambuco.

Em junho, Minas Gerais (45.596), São Paulo (27.602), Pernambuco (9.790), Goiás (7.348) e Bahia (6.119) foram os principais estados geradores de emprego no país. Como nos meses anteriores, a movimentação em junho no mercado de trabalho ainda se apresentou sob forte influência das safras de cana-de-açúcar e de café, e início das safras de uva e laranja, sendo os principais setores empregadores a Agricultura (57.169) e a Indústria Alimentícia, Bebidas & Álcool Etílico associadas a essas culturas.

O setor de Serviços, segundo maior empregador após a Agricultura, manteve em junho o bom resultado apresentado nos meses anteriores, com 22.877 novos postos. Ao mesmo tempo, a Indústria da Transformação apresentou seu terceiro resultado positivo– ainda que em nível nacional muito baixo – criando 2.001 novas vagas em junho.

Apesar dos resultados positivos no mês, Indústria e Comércio seguiram com saldo negativo no acumulado do ano. Na Indústria de Transformação, apenas Fumo (6.122), Calçados (7.521) e Alimentos e Bebidas (23.549) encerraram o semestre positivos.

Rio de Janeiro gera 15 mil vagas no semestre - O Estado do Rio manteve o ritmo na trajetória ascendente de geração de postos de trabalho. Foram registrados 5.455 novos empregos com carteira em junho, o que fez com que o primeiro semestre fechasse com saldo positivo de 15.167 vagas, apresentando um ritmo constante na geração mês a mês.

O setor de Serviços, obedecendo às características do mercado fluminense, foi o principal responsável pela criação de empregos, tendo gerado mais de 2.300 vagas em junho - acumulando 20.252 novas oportunidades no ano. A Construção Civil mostrou leve queda no mês em relação a maio, mas sem tendência de retração. O bom desempenho no semestre levou a Construção Civil ao posto de segundo maior contratante no Rio de Janeiro, com 14.047 novas vagas criadas. A Indústria da Transformação teve saldo positivo expressivo (1.092) pela segunda vez consecutiva desde o início da crise ao final de 2008, mas encerrou o semestre com saldo negativo (-3.745).

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