Rio de Janeiro sedia encontro entre China e países de língua portuguesa

Encontro de empresários e representantes de Governo, organizado pela Apex-Brasil discute, no dia 12 de agosto (quarta-feira), a ampliação do fluxo de comércio entre os países participantes e o estímulo de investimentos recíprocos. Além de Brasil e China, participam representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal e Timor Leste.

No dia 12 de agosto (quarta-feira), no Sofitel em Copacabana, Rio de Janeiro, o Encontro de Empresários para Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com o China Council for the Promotion of International Trade (CCPIT) e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM). Depois de quatro edições, é a primeira vez que o evento acontece no Brasil.

O tema geral do Encontro é Perspectivas Frente ao Novo Cenário Econômico Mundial e Oportunidades de Investimentos. Dois assuntos serão debatidos em mesa redonda: biocombustíveis e o setor de entretenimento. Também estão previsto 160 encontros de negócios - nos dias 12 e 13 - envolvendo 41 empresas nacionais e estrangeiras dos setores de alimentos e bebidas, casa e construção, máquinas e equipamentos, material hospitalar e moda.

"O Brasil quer atrair novos investimentos e neste evento reuniremos países com interesses em comum. Nossa proposta é promover debates com foco na diversificação do fluxo de comércio intrapaíses de mesmo idioma e com características culturais afins", observa Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil.

A participação da China no Encontro se deve, principalmente, pelo crescimento do comércio realizado com os países de língua portuguesa, por meio da Região Administrativa Especial de Macau, bem como pelo próprio interesse do Governo chinês em ampliar suas relações com mercados espalhados em diferentes áreas geográficas do mundo. O primeiro Encontro aconteceu devido a uma iniciativa do Governo da República Popular da China.

A pequena região de Macau, com apenas 28,6 km² de área, na costa meridional da China, é hoje uma plataforma de cooperação econômica e comercial para o sul do país, bem como para a Rede Internacional de Empresários Chineses.