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12/08/2009 - 11:05

ALL cresce 10% em volume no Brasil, atingindo 17,5 bilhões de TKUs no semestre


A ALL – América Latina Logística (Bovespa: ALLL11), maior operadora logística da América Latina, anuncia os resultados do segundo trimestre e primeiro semestre de 2009, com aumento de 9,7% em volume no Brasil, passando para 17,5 bilhões de TKUs.

O volume de commodities agrícolas cresceu 11,2% no primeiro semestre, de 11,2 bilhões de TKUs para 12,5 bilhões de TKUs, com aumento de 19% nas cargas destinadas à exportação, quando comparado ao mesmo período de 2008.

“Compensamos uma queda de mais de 49% em fertilizantes, principal carga de retorno da companhia, com crescimento expressivo do volume para exportação. Em 2008, os produtores agrícolas concentraram a compra de fertilizantes no primeiro semestre, com receio de que seu preço pudesse subir muito em vista da crescente demanda. Neste ano, a compra de fertilizantes deve se concentrar entre junho e outubro”, afirma Eduardo Peleissone, Diretor de Commodities Agrícolas da companhia.

O volume de industrializados cresceu 6,1% no semestre, de 4,7 bilhões de TKUs para 5,0 bilhões de TKUs, com ganhos de participação de mercado em todos os segmentos, mais do que compensando a queda de dois dígitos na produção industrial brasileira no período. “Embora o mercado como um todo tenha retraído, nossos clientes estão procurando reduzir seus custos e a maior utilização do modal ferroviário é a melhor alternativa”, afirma Sergio Nahuz, Diretor de Industrializados da ALL.

Na Argentina, o volume transportado caiu 10,9% no semestre, diante de um cenário difícil, com 45% de quebra na produção agrícola do país e setor industrial sofrendo os impactos de uma recessão econômica mais severa do que no Brasil.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado, cresceu 4,2% no primeiro semestre de 2009 para R$ 638 milhões, enquanto o volume cresceu 7,6%, a receita Bruta da ALL cresceu 6,4%, atingindo R$ 1.473 milhões. O resultado líquido ficou em R$38 milhões.

Perspectivas 2009 - No primeiro semestre, os investimentos ficaram em R$305,7 milhões, em linha com o plano de R$600 milhões para 2009.

A companhia manteve o guidance de crescimento de volume entre 10% e 12% no Brasil, devido ao potencial de aumento de participação de mercado e de produtividade na malha ferroviária.

“As perspectivas para o segundo semestre de 2009 são otimistas em função da expectativa de aumento das cargas de retorno e dos novos projetos no segmento de produtos industriais, como a operação para a fábrica da VCP em Três Lagoas, iniciada em maio”, completa Paulo Basilio, Diretor Financeiro da ALL.

O BNDES aprovou o financiamento para o Projeto Rondonópolis, que prevê a construção do trecho ferroviário ligando Alto Araguaia a Rondonópolis, ampliando em 260 quilômetros a extensão da malha ferroviária no Mato Grosso, o que possibilitou o início das obras em julho. A linha contempla 90% dos investimentos, com prazo de 20 anos. O FI-FGTS negocia ainda com a ALL a participação no projeto.

A Rumo Logística, empresa de controle indireto do Grupo Cosan, um dos maiores produtores de açúcar e álcool do mundo, continua em processo de Road Show para captação dos recursos para o projeto com a ALL, que prevê a movimentação de 9 milhões de toneladas de açúcar de Itirapina, do interior de São Paulo para Santos, com investimentos de R$1,2 bilhão ao longo de 5 anos. A operação terá inicio em 2010.

Perfil ALL - Maior empresa independente de serviços de logística da América Latina e maior companhia ferroviária do Brasil, a ALL – América Latina Logística possui uma malha de 21.300 mil quilômetros de extensão, que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e nas regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. Opera uma frota de 1.090 locomotivas, 32 mil vagões e 1.000 caminhões, entre próprios e agregados, e conta com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.

Fundada em 1997, com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), para atuar na malha sul do país, vem ampliando sua atuação em um histórico sem precedentes de expansão e aquisições no setor de logística brasileiro. Em 1999, adquiriu as ferrovias argentinas MESO e BAP e em 2001 integrou os ativos da operadora rodoviária Delara. Com a incorporação da Brasil Ferrovias em 2006, incluiu em suas operações o acesso ao Porto de Santos passando a atuar nos maiores corredores de exportação de commodities e nas mais importantes regiões industriais do país..[www.all-logistica.com/ri ]

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