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13/08/2009 - 10:36

Itaú Unibanco promove debate sobre sustentabilidade e gestão de recursos em mercados emergentes

As apresentações estão disponíveis no site de imprensa do banco [ http://www.itau.com.br/imprensa/], na seção Itaú em Foco.

São Paulo – O desafio dos países emergentes de promover o desenvolvimento e ao mesmo tempo adotar uma postura sustentável com relação ao meio ambiente foram o principal tema do 5º Sustentabilidade em Pauta, workshop promovido na manhã desta quarta-feira pelo Itaú Unibanco, no Instituto Itaú Cultural, em São Paulo. Na ocasião, o professor titular do Departamento de Economia da FEA/USP, Ricardo Abramovay, e o responsável pela área de Renda Variável do Itaú Unibanco, Walter Mendes, discutiram as mudanças que o planejamento econômico passa nesse início de século e as oportunidades geradas por este cenário para empresas de países emergentes.

De acordo com o professor Ricardo Abramovay, já existe uma conscientização de que o modelo de desenvolvimento adotado no passado – baseado em grandes obras de engenharia, na industrialização pesada e na utilização maciça de combustíveis fósseis – está superado. “Até a China, que nos últimos anos mostrou ao mundo um ritmo de industrialização bastante acelerado, já começa a repensar seu modelo, ciente de que ele não é sustentável”, ponderou.

Nesse contexto, o Brasil estaria em um momento crucial, no qual deve decidir sobre o modelo que irá empregar. “Se encararmos as mudanças climáticas apenas como um problema ligado à emissão de poluentes, continuaremos utilizando o modelo empresarial do século passado, que não dava atenção ao aspecto da sustentabilidade de forma mais ampla”, alertou. No entanto, Abramovay ponderou que há alguns sinais positivos no horizonte. A recente manifestação de empresários pedindo que o Brasil se comprometa em seguir as metas de emissão a serem fixadas na conferência que acontece em dezembro deste ano em Copenhague (Dinamarca) e as declarações de representantes do governo brasileiro dando conta de que o Brasil estabelecerá metas de redução de gases até 2020 são exemplos. “A responsabilidade pelo aquecimento global não é só dos países ricos. É de todos”, afirmou, completando que o planejamento econômico mundial passa por uma transformação revolucionária cujo sentido é fazer do meio ambiente não um problema ou um limite e sim o eixo em torno do qual se articulam cada vez mais as decisões de atores públicos, privados e associativos.

Já a apresentação de Walter Mendes mostrou o expressivo aumento no número de fundos que selecionam seus ativos por critérios de responsabilidade socioambiental – que, segundo dados do Social Investment Forum Foundation, apresentaram nos EUA entre 1995 e 2007 altas de 372% (em volume de produtos) e de 1.583% (em total de ativos). Ao final daquele ano, os recursos geridos sob esses critérios já representam 10,8% do total de recursos administrados profissionalmente no mercado norte-americano. “Nos mercados emergentes, Brasil e África do Sul se destacam em termos de investimentos socialmente responsáveis. Aqui, esses fundos já contabilizam um patrimônio de R$ 833 milhões”, ponderou, ressaltando que o interesse dos investidores estrangeiros por esse tipo de produto tende a aumentar. “Os critérios mais utilizados para seleção de investimentos socialmente responsáveis nos mercados emergentes são governança corporativa, práticas de respeito ao meio ambiente e exclusão de produtos socialmente nocivos, como álcool, fumo e armamentos. Contudo, ainda são encontrados obstáculos nesses países devido à falta de transparência das empresas em questões ligadas ao tema, cultura empresarial e falta de pesquisa relativa a essas questões”, disse.

Atuação sustentável - O Itaú Unibanco, ao somar valores e atitudes das instituições que lhe deram origem, fortalece seus compromissos com o respeito aos direitos humanos, à responsabilidade socioambiental e à conduta ética. A associação também aumenta a responsabilidade do banco, como um dos principais players do setor financeiro mundial, na promoção do desenvolvimento sustentável, por meio de seus serviços, processos, produtos e relacionamentos. O Itaú Unibanco usa instrumentos de monitoramento e prestação de contas alinhados com compromissos internacionalmente reconhecidos, como o Pacto Global, os Princípios do Equador, as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e as normas AA1000 e SA8000. As práticas de negócios observam os códigos de ética do setor financeiro e seguem as tendências indicadas pelo Dow Jones Sustainability Index (DJSI) e pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE-Bovespa), entre outras referências de mercado.

Logo após a fusão, a instituição começou a desenhar a nova Política de Sustentabilidade, formada com base nas experiências e compromissos dos dois bancos e aprovada pelo Comitê Executivo em abril de 2009. Para fortalecer a manutenção deste direcionamento no processo decisório do Itaú Unibanco foi estabelecida a Governança de Sustentabilidade, estruturada em grupos que contemplam todos os níveis da instituição, inclusive o Conselho de Administração. Também em abril foi finalizado o Relatório Anual de Sustentabilidade 2008 do Itaú Unibanco. Produzido em tempo recorde, o documento foi publicado com o selo “A+ Checked”, da Global Reporting Initiative (GRI) e segue as diretrizes da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). Em junho de 2009, o Itaú Unibanco recebeu do jornal britânico Financial Times e da International Finance Corporation (IFC) o prêmio Emerging Markets Sustainable Bank of the Year, reconhecimento máximo concedido à instituição financeira mais sustentável dos mercados emergentes, considerando a criação de valor em suas operações nas esferas ambiental, social e financeira.

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