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13/08/2009 - 10:50

Picciani diz que Alerj vai articular setores para desenvolver a pesca

Apesar do cenário atual não ser dos melhores, as perspectivas para a pesca industrial no estado do Rio são promissoras. Foi o que afirmou o pesquisador Marcelo Vianna, do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no dia 12 de agosto (quarta-feira), após apresentar o “Diagnóstico da Cadeia Produtiva da Pesca Marítima no Rio” em evento realizado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado. De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani (PMDB), que abriu a sessão, é necessário articular todos os setores envolvidos com a pesca no estado para auxiliá-los em suas reivindicações. “Temos 25 municípios envolvidos com a pesca marítima, mas queremos também articular a pesca artesanal, que, apesar de ter, em termos de volume, uma participação de 20 a 25% do total da pesca, reúne uma quantidade imensa de pescadores que, nesse momento, estão encontrando problemas com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama)”, ressaltou Picciani.

De acordo com o peemedebista, o estado, dessa forma, irá aumentar a produção de pescado e reduzir o preço para que o peixe chegue às camadas mais pobres da população. Para Marcelo Vianna, que coordenou a pesquisa feita pela Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio (Faerj) e pelo Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e que deu origem ao diagnóstico, o estado do Rio precisa encarar a pesca como uma atividade econômica importante. “Precisamos trazer o gestor para o setor pesqueiro. Ações de qualificação e valorização profissional precisam ser desenvolvidas. O estado deve investir em infraestrurura de apoio com a construção de terminais pesqueiros públicos, onde uma diversidade de serviços sejam oferecidos”, reivindicou o representante da UFRJ, acrescentando ser importante diminuir a informalidade das empresas, para que a arrecadação de impostos seja aumentada durante a cadeia produtiva da pesca.

Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira da Alerj, o deputado Rogério Cabral (PSB) parabenizou o Fórum pela realização do evento e da pesquisa e avaliou o encontro como uma grande oportunidade para o setor pesqueiro. “Vamos, agora, com esse diagnóstico em mãos, procurar discutir os problemas de cada região, para ver de que forma a comissão pode ajudar esses trabalhadores”, disse o parlamentar. O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca, Christino Áureo, reafirmou a necessidade da construção de um terminal pesqueiro e de um conjunto de entrepostos na costa fluminense. “A secretaria estava muito sozinha nessa luta e a entrada da Alerj, das federações e de outros órgãos do Governo do estado nesse momento veio a acrescentar muito. Com certeza, isso vai apressar o nosso cronograma”, concluiu o representante do Executivo.

Para o presidente da Faerj, Rodolfo Tavares, a construção de um terminal pesqueiro e a modernização dos postos de descarga, algumas das sugestões contidas no diagnóstico, são demandas antigas. “A pesca garante sustento das famílias que trabalham nesse segmento e é fonte de proteína barata para a população de baixa renda. Não podemos virar as costas para o litoral fluminense”, concluiu Tavares. O deputado Sabino (PSC) disse haver necessidade de o acesso aos financiamentos para os pescadores do estado ser facilitado. “Muitos homens e mulheres vivem diretamente da atividade pesqueira. Precisamos incentivá-los”, frisou o parlamentar. Também estiveram presentes no encontro o líder do Governo na Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), o presidente da Fundação Instituto da Pesca (Fiperj), Antônio Emílio dos Santos, e representantes das associações de Pescadores de Itaguaí e de Angra dos Reis.

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