Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

20/04/2007 - 08:59

Instituto Tomie Ohtake apresenta Gráfica Suíça – 1950 a 2000

De 16 de abril, às 20h, a 20 de maio 200, de terça a domingo, das 11h às 20h, Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros (SP). Telefone: (11)2245-1900 – Entrada franca.Patrocínio: Nestlé

A gráfica suíça é, nos paradigmas da arte moderna, a mais característica dentre as artes aplicadas. Formada nos moldes do concretismo mundial, filha do construtivismo, a gráfica suíça, principalmente do pós-guerra à década de 1970, ditou, em acordo com a era industrial, as normas de um design radical.

A exposição, organizada pelo Museu Basler Plakatsammlung (Museu do Cartaz da Basiléia), com curadoria de Ralf Thalmann, no Brasil é realizada pelo Instituto Tomie Ohtake, único espaço no país dedicado às três vertentes das artes visuais – artes plásticas, arquitetura e design. Com coordenação do Consulado Suíço e patrocínio da Nestlé, a mostra reúne cerca de 100 obras que apontam a expressão do racionalismo na sua mais alta qualidade. Os trabalhos são provenientes da coletânea de cartazes da Basiléia, que pertence à Escola de Artes da Basiléia (antiga Escola de Ofícios).

Segundo o curador, o “swiss style”, estilo gráfico que ficou conhecido no mundo todo, possui entre suas características mais destacadas a estrutura rigorosa e, geralmente, geométrica, o uso de um único tipo de caracteres (grotesca, univers ou helvética) e a restrição freqüente às letras minúsculas. “Além disso, são quase sempre dispensados os desenhos ilustrativos, em seu lugar se recorre de preferência a formas gráficas ou fotografias em preto e branco”, completa.

Müller Brockmann, da Escola de Zürich, e Karl Gerstner, da Escola de Basel, foram os mais notórios designers. Em suas obras destacam-se o ortogonalismo, o uso de fotos retangulares, de figuras geométricas, faixas e linhas retas verticais e horizontais, tipografia rigidamente sem serifa, da família “Grotesca”, depois “Helvetica”, em clara referência à gráfica do país, e “Univers”, letras que pouca diferença têm entre si, desenhadas com a mesma espessura visual e com cortes retos e secos.

Inserida em um amplo movimento estético internacional, as artes gráficas, por meio dos cartazes, são a expressão pura do racionalismo no design, fazendo parte da família da pintura de Max Bill, e mais para trás, Van Doesburg, Mondrian, El Lissitsky, do design industrial de Charles Eames, Florence Knoll, George Nelson, da arquitetura de Mies van der Rohe, Walter Gropius.

A influência no Brasil foi intensa, podendo ser atestada através dos próprios artistas plásticos e designers concretistas: Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Alexandre Wollner, Grupo Branco e Preto, dentre outros.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira