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15/08/2009 - 10:42

Saúde na Fronteira oferece curso super-intensivo para os indígenas da região trinacional

A partir de setembro, os cerca de dez mil índios pertencentes às 119 aldeias paraguaias na região de Canindeyú receberão uma assistência mais qualificada no que diz respeito à atenção básica. O Programa Saúde na Fronteira realiza nos dias 20, 21 e 22 um curso super-intensivo voltado a capacitar os promotores de saúde indígena, responsáveis por cuidar dos moradores dessas comunidades. A expectativa é reunir 40 líderes indígenas paraguaios, cinco brasileiros e cinco argentinos.

Durante os três dias, discutirão assuntos ligados à importância da alimentação e dos benefícios das vacinas para prevenir doenças. As aulas serão ministradas pelo epidemiologista do Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social do Paraguai, Arnulfo Paredes e pela nutricionista da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) Norka Beatriz. Todas as atividades serão desenvolvidas no Refúgio Biológico Tati Yupi, no Paraguai.

Conforme explica a médica Dolly Raquel Nuñez, integrante da comissão de Saúde Indígena do Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu-Saúde), os agentes e os caciques precisam participar constantemente de treinamentos e cursos, pois são eles os responsáveis por diagnosticar e medicar os índios. Eles têm essas atribuições devido à distância entre os postos de saúde e as aldeias: são pelo menos cem quilômetros.

Na avaliação de Dolly, esta distância torna praticamente impossível o deslocamento de um doente da comunidade até o hospital mais próximo. “Os promotores precisam estar qualificados e prontos para realizar qualquer tipo de atendimento. Também para atuar na prevenção de doenças”, reforça.

Avanços - Desde a implantação do Programa Saúde na Fronteira e do GT-Itaipu Saúde em 2003, a qualidade de vida dos índios da região trinacional melhorou consideravelmente. Graças às articulações do Grupo, os indígenas passaram a portar documentos pessoais, facilitando o atendimento nos hospitais.

Segundo o coordenador do GT-Itaipu Saúde, Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, com o auxilio do GT Itaipu-Saúde, os índios foram conscientizados sobre saúde sexual e reprodutiva. O resultado dessas ações é a redução na incidência de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez precoce.

Periodicamente, eles recebem também informações sobre segurança alimentar e saneamento nas aldeias. | www.itaipu.gov.br

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