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15/08/2009 - 11:47

Tabaco representa 2% da exportação brasileira

Já foram exportadas 375 mil toneladas e o faturamento foi de 1,7 bilhão de dólares até julho deste ano.

A exportação de tabaco teve um incremento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as exportações brasileiras de outros produtos tiveram decréscimo de 24%, segundo dados da balança comercial. Nos sete primeiros meses deste ano já foram exportadas 375 mil toneladas de tabaco, cujo faturamento alcançou 1,7 bilhão de dólares.

Os embarques, em toneladas, ocorridos em maio/junho/julho foram bem superiores em relação ao mesmo período do ano anterior. “O Rio Grande do Sul liderou o ranking, com 64% do tabaco exportado até o momento. Os embarques continuarão ocorrendo até o final do ano”, afirma Iro Schünke - Presidente do SindiTabaco – Sindicato da Indústria do Fumo.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco e líder em exportações desde 1993, graças à qualidade e integridade do tabaco brasileiro, que atende aos mais exigentes padrões internacionais.

Para o Sul do país, a cultura é uma das atividades agroindustriais mais significativas. Está presente em 730 municípios, envolve mais de 186 mil famílias de agricultores e dá origem a 30 mil empregos diretos nas indústrias de beneficiamento.

Mesmo sendo cultivado em pequenas áreas, proporciona um rendimento muito superior se comparado a outras culturas. Na última safra, a renda bruta destinada aos produtores superou R$ 4 bilhões.

Perfil do Produtor - O cultivo de tabaco no Brasil tem como base as pequenas propriedades, em média com 16 hectares, sendo que destes apenas 16% (2,6 hectares) são dedicados à produção. Apesar da pequena área plantada com tabaco, o cultivo representa 72% da renda familiar dos agricultores (dados da Associação dos Fumicultores do Brasil - Afubra). A área restante é reservada para atividades de subsistência, criação de animais, pastagens, açudes e florestas.

Ciente desse perfil, há décadas as indústrias de beneficiamento de tabaco incentivam os produtores a diversificar suas atividades, justamente para que não dependam exclusivamente de uma única cultura. Por meio de atividades paralelas, os agricultores reduzem seus custos com a alimentação da família e de animais criados na propriedade, e aumentam a renda com a comercialização de excedentes de produção. É uma forma de melhorar a qualidade de vida das famílias, e contribuir para que permaneçam no meio rural, reduzindo as chances de êxodo para os centros urbanos.

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