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20/04/2007 - 09:20

Papel de pai

A correria do cotidiano acaba muitas vezes prejudicando uma das relações mais importantes de uma família, a relação entre pais e filhos. A falta de tempo é um dos fatores que contribuem para esse afastamento. Mas como ser um pai ou mãe presente nos dias de hoje? Existe um modelo perfeito? “O modelo de pais perfeitos muitas vezes imposto pela mídia, pelos livros e manuais criam valores que diferem da realidade familiar e os pais se sentem incapazes diante das expectativas pessoais e sociais que são criadas”, avalia a psicodramatista Dra. Elaine Vieira, coordenadora do grupo temático “Pais Presente” da Associação Paranaense de Psicodrama (APP).

O grupo, que é sempre acompanhado por um especialista, tem o objetivo de refletir e discutir sobre o papel dos pais e quais os caminhos possíveis para melhor desempenhar essa função. “Quando uma pessoa expõe seus problemas para outras, numa situação em que todos estão ali para favorecer o auxílio-mútuo, ou seja, estão atentos para ouvir, falar e aprender uns com os outros, o próprio ato de falar e ser ouvido já tem um efeito de ajudar a organizar idéias e liberar emoções”, aponta Dra. Elaine. “Muitas vezes os pais se sentem sozinhos em sua missão, sem ter com quem compartilhar suas dúvidas, anseios e dificuldades. No grupo eles percebem que estão ali para aprender uns com os outros”, completa.

Cada grupo é formado por 10 a 20 pessoas, as reuniões são semanais e têm uma hora e meia de duração. Sempre há um tema como auto-estima, equilíbrio emocional, a educação dos filhos, entre outros. Durante as reuniões acontecem orientações teórico-práticas, com dinâmicas de grupo como jogos, dramatizações, exibição de filmes e slides.

Do grupo para o individual - Casos de violência na família, como o espancamento de um filho, podem também ser tratados no grupo. “O fato de a pessoa poder verbalizar uma situação como essa é muito importante para que primeiramente ela perceba como agiu, o que a fez tomar tal atitude e, a partir daí, poderá ter consciência das conseqüências desse ato”, comenta a psicodramatista.

Neste tipo de comportamento o pai deverá ser acompanhado individualmente por um psicólogo clínico e, dependendo do grau do problema, até por um psiquiatra. “O recomendado é que além do grupo, esse participante tenha um acompanhamento especial”, aponta.

Serviço: A APP está com inscrições abertas para o Grupo de Pais, que inicia no dia 3 de maio, das 19h30 às 21h, mediante fechamento do grupo. Será na Associação Paranaense de Psicodrama, Av. Marechal Floriano Peixoto, 2490 – Rebouças. Informações pelo (41) 3332-7387 ou no www.psicodrama.org.br.

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