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20/04/2007 - 09:21

Consumo da carne de avestruz no Brasil


ACAB propõe marketing corporativo para aumentar a cultura de consumo da carne de avestruz no Brasi.

A Associação dos Criadores de Avestruzes do Brasil - ACAB, dentro de seus preceitos associativos vem a público divulgar sobre a atual situação do consumo da carne de avestruz no Brasil.

Panorama do consumo de carnes - Os abates no Brasil em 2006, conforme já noticiado, chegaram a 14.306 avestruzes, gerando algo em torno de 430 toneladas de carne, o que implica dizer em um consumo per capita de 0,002 kg/hab/ano do produto no Brasil.

Este número, porém, é ainda muito pequeno se comparado ao consumo per capita de outras carnes, como por exemplo: Bovino: 38,7 kg/hab/ano | Suíno: 12,2 kg/hab/ano | Frango: 36,1 kg/hab/ano | Peru: 1,1 kg/hab/ano | Pato: 0,02 kg/hab/ano

Como pode-se observar, atualmente o avestruz começa a se aproximar do consumo de patos, sendo ainda tímido frente ao dos perus e, completamente distante da tríade protéica do povo brasileiro, que é constituída respectivamente pelas carnes: bovina, frango e suína.

Nossa produção de carne em 2006, sem dúvida alguma poderia ter sido maior, caso houvesse na outra ponta da cadeia um volume maior do consumo. Muitos dirão que a carne de avestruz é muito cara frente as outras carnes e, logo, seu consumo é proibitivo para a grande maioria dos brasileiros.

Estatística reveladora - A ACAB recentemente fêz estudos mercadológicos junto ao IBGE e, com dados estatísticos cruzados chegou-se a uma população no Brasil de aproximadamente 3 milhões de brasileiros ( classe AA, A e B), ou seja, 1,6% da população brasileira, que podem perfeitamente pagar o preço da carne de avestruz no Brasil, que atualmente é vendida entre R$ 25,00 e R$ 60,00 o kilograma. A pesquisa feita com ineditismo pela ACAB, confirma o que todos intuitivamente já sabiam: a carne de avestruz trata-se de um nicho mercadológico, mas que possui mercado interno potencial no Brasil; sendo que, a curto ou médio prazo, deverá permanecer como tal, em função dos volumes produtivos e sistema de criação atualmente empregado no Brasil.

Estes estudos demonstram que caso o público alvo fosse sensibilizado a comer carne de avestruz e, introduzi-la no seu cardápio, mesmo que esporadicamente, o seu consumo seria bem maior. Por exemplo, caso a população citada consumisse uma refeição com filé de avestruz por mês, haveria um consumo per capita de 0,05 kg/hab/ano ( aumentando vinte e cinco vezes o consumo), onde seria necessário para atender esta demanda, uma produção de 9.000 toneladas de carne ( aproximadamente o atual consumo da Europa), com o respectivo abate de 300.000 aves (praticamente 75% do plantel brasileiro).

"A descoberta é que temos uma "Europa Brasileira" e que para atingi-la basta nos organizarmos associativamente através da união de nossos associados, investindo em um marketing institucional para promovermos a carne de avestruz no Brasil", afirma Luis Robson Muniz, atual presidente da ACAB.

Marketing Corporativo - A conclusão é de que além do mercado externo, que atualmente é sem dúvida o grande comprador da carne de avestruz, com destaque para a Comunidade Européia, há um mercado extremamente interessante no Brasil, mas que urge ser prospectado de forma eficiente, o que em outras palavras significa dizer, que o setor necessita investir fortemente em marketing, para que esta população levantada e, que pode absorver a carne de avestruz, venha a ser aculturada em relação às benesses da mesma, onde devem ser enaltecidas suas qualidade nutritivas e de saudabilidade, focando o aspecto do aumento da qualidade de vida que a carne de avestruz proporciona.

Desta forma, a ACAB começará a propor a seus associados uma série de ações estratégicas que visarão em essência, divulgar e promover institucionalmente a carne de avestruz no Brasil, conferindo-lhe o status quo de carne saborosa e saudável, abrindo definitivamente o mercado interno e, desta maneira, viabilizar sustentavelmente a atividade de estrutiocultura no Brasil.

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