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19/08/2009 - 09:31

A maior draga já ingressada no Brasil começa sua operação em Rio Grande e será a maior operação de dragagem já efetuada no país


A Draga Juan Sebastian de Elcano fará a dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao Porto do Rio Grande. O volume total a ser dragado é de aproximadamente 18 milhões de metros cúbicos.

O consórcio OSEC/JDN, formado pelas empresas Odebrecht Serviços de Engenharia SA. e a Jan de Nul do Brasil Dragagem Ltda., iniciará a obra de dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao Porto do Rio Grande, no RS, com a chegada da draga Juan Sebastian de Elcano nesta semana. Com uma capacidade operacional de 16.500 metros cúbicos, 155 metros de comprimento e 27,8 de largura, é a maior draga que já prestou serviços no Brasil.

Para o aprofundamento do canal de acesso ao porto dos seus atuais 14 metros para 16,5 metros, nesta etapa, o equipamento trabalhará 24 horas por dia, em torno de um ano, e a expectativa é a retirada de 450mil metros cúbicos de sedimentos por semana, de um total em torno de 18 milhões de metros cúbicos, que serão despejados em um bota-fora a cerca de 20 quilômetros do Canal em alto mar. O Empreendimento já está devidamente licenciado e liberado pelo IBAMA.

O Governo Federal pretende que, com a obra, o Porto do Rio Grande se torne o “Hub Port” do Mercosul, pois se será o maior porto entre a Baía Blanca na Argentina e São Sebastião em São Paulo, aliado a sua grande área retro-portuária e facilidade de acesso pelas vias marítimas, fluviais, ferroviárias e rodoviárias. É a maior operação de dragagem já efetuada no Brasil, com recursos aplicados na ordem de R$ 196 milhões, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e destinados ao Programa Nacional de Dragagem (PND), instituído pela Secretaria Especial de Portos.

Com o aprofundamento, os grandes navios que já operam em Rio Grande e que atualmente não utilizam sua capacidade máxima de carga devido ao calado, poderão completar sua carga reduzindo significativamente os custos de frete. Além disso, com um calado maior, o porto terá condições de se habilitar para captar, concentrar e movimentar cargas oriundas da Bacia do Prata, como grãos da Argentina, Paraguai e Bolívia; minério de Mato Grosso do Sul e da Bolívia; madeiras do Uruguai; e contêineres da Argentina, Uruguai e Paraguai.

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