Censo do CNPq retrata crescimento nos grupos de pesquisa no país

Mais de 86 mil linhas de pesquisa – quase 10 mil a mais que no censo de 2006, a maioria delas nas áreas de medicina, educação e agronomia. Os números refletem um crescimento 83% em relação ao censo anterior. Essas informações foram divulgadas pelo censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, realizado em 2008 pelo CNPq como forma de mostrar um cenário atualizado da ciência brasileira. Isso foi feito a partir das informações dos grupos de pesquisa cadastrados. De acordo com o estudo, que avaliou uma base de 422 instituições participantes, com registro de mais de 22.797 grupos de pesquisa compostos por cerca de 104 mil pesquisadores. Entre eles, mais de 60% dos pesquisadores cadastrados são doutores. Do total, 49% são mulheres e 51% homens. Quando se trata de liderança de grupos, a participação feminina cai para 45%. Mas os números se invertem quando o critério comparativo for "não líderes", em que as mulheres passam a superar o percentual dos homens. As mulheres ainda são maioria em áreas como fonoaudiologia, enfermagem, nutrição e serviço social, enquanto os homens dominam as engenharias e a física. Mas praticamente não há predominância de sexo quando as áreas são medicina, odontologia, biologia e história. Mais Informações: http://dgp.cnpq.br/censos/index.htm| Faperj