Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

22/08/2009 - 10:29

Realidade aumentada para ROVs

Buscando cada vez mais melhorar a experiência do usuário na interação com o C4D, a equipe de desenvolvimento da PhDsoft, junto com a de modelagem e suporte, está desenvolvendo a funcionalidade Realidade aumentada para ROVs (Remotely Operated Vehicle, veículo operado remotamente) que permitirá a sincronia entre a orientação e a posição do robô submarino e um modelo em 3D visto pelo C4D.

O conceito da nova funcionalidade, projeto que conta com financiamento da Finep, começou a ser definido durante a construção do simulador de lastro e emergências de plataformas offshore - MPMS (Multi Purpose Maritime Simulator) – pela PhDsoft, em uma joint venture com a empresa escocesa Pisys, que comercializa um software que controla filmes feitos por ROVs.

“Durante a nossa parceria, constatamos que como a luminosidade debaixo d’água é muito pequena, existe uma enorme dificuldade em priorizar a atividade dos ROVs, definir qual área deve ser inspecionada, principalmente sem um histórico da região”, diz Duperron Marangon, CEO da PhDsoft.

“Desde então”, diz ele, “começamos a buscar soluções para otimizar o uso dos ROVs, aumentando o volume de informações úteis de cada mergulho, com dados que permitam calcular com maior precisão o estado de degradação das estruturas submarinas”.

O grau de degradação não pode ser avaliado pela imagem da câmera do ROV mesmo em águas claras, pois só a medição efetiva da espessura remanescente pode proporcionar a informação precisa, já que as incrustações marinhas não permitem uma visão limpa da estrutura.

Com a implementação da Realidade aumentada para ROVs o operador poderá ver no C4D uma imagem tridimensional da estrutura no momento da inspeção, com acesso aos resultados das medições anteriores e projeção da evolução da degradação, permitindo direcionar o robô para regiões mais críticas. Na imagem tridimensional poderão ser visualizados os problemas em cores para destacar prioridades e o grau de degradação.

Estas informações adicionais irão gerar economia de tempo e dinheiro, já que o custo operacional de um ROV pode chegar a US$ 150 mil por dia. E também proporcionar mais segurança no seu manuseio do equipamento, cujo preço pode atingir US$ 3 milhões.

Walter Herrera, chefe de desenvolvimento da PhDsoft, lembra que “na plataforma, o operador quando dirige um ROV só tem a informação que vem da câmera, o que é muito pouco para obter a localização do robô em relação à estrutura”.

Atualmente, a fase de testes iniciais está concluída, com a simulação do ROV feita através de um tracker. “O C4D mostrará no modelo a posição para o qual o ROV está olhando. É como se o usuário fosse os olhos do ROV. Com esta simulação feita com o tracker, conseguimos ter a posição no espaço e a orientação precisas do ROV. Com a modelagem do navio o robô pode ser direcionado para áreas específicas onde exista maior risco de corrosão, identificadas a partir de medições de degradação da estrutura, e fazer a inspeção visual”, diz Walter.

Michael Souza, desenvolvedor da PhDsoft envolvido no projeto, diz que a maior dificuldade foi sincronizar a posição do modelo com o objeto real, mantendo as mesmas perspectivas. Ao receber as informações do ROV o C4D apresentará na tela a imagem virtual da estrutura sendo inspecionada com o mesmo ângulo de visão da câmera do robô em tempo real. “A matemática por trás disso envolve soluções de sistemas não-lineares que após tratamento adequado são linearizados”.

“O próximo passo”, diz Walter, “é ir para a vida real. Mas, por enquanto, não adianta simplesmente disponibilizar a funcionalidade para o usuário, já que acreditamos que atualmente a maioria dos ROVs não possui sensores de posição e orientação, e o C4D precisa dessas informações. Agora vamos começar a fazer pesquisas para identificar como obter do ROV sua posição e orientação. Aí sim vamos entrar em fase de testes definitivos”.

. [Apresentação.: Para apresentar aos usuários a nova funcionalidade e suas aplicações, foi produzido um filme mostrando as simulações, disponível através do link www.phdsoft.com/download/temp/ROV_std_HD.zip ].

“Como não é possível fazer um demo utilizando um ROV, achamos que a melhor forma era mostrar a funcionalidade através de um vídeo. Esta foi a primeira vez que fizemos uma apresentação deste tipo”, diz Edilson Silva, analista de suporte e agora “video maker” da empresa.

Carolina Pimentel, estagiária de engenharia da PhDsoft, foi a escolhida e, após treinar alguns dias, assumiu o posto de “operadora” de ROV.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira