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25/08/2009 - 11:05

2º Encontro Nacional da Siderurgia é aberto em São Paulo

Evento reúne 650 empresários da indústria do aço, e ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, foi o convidado da cerimônia que abriu o encontro que contou também com presenças de Geraldo Alckmin e Leonardo Quintão.

Uma cerimônia, no dia 24 de agosto (segunda-feira) à noite, no Hotel Transamérica, marcou a abertura oficial do 2º Encontro Nacional da Siderurgia, que acontece até terça-feira, 25/08, em São Paulo, com o objetivo de debater os impactos da crise econômica mundial no Brasil, os rumos da siderurgia e as alternativas empresariais, além dos desafios para o desenvolvimento da indústria do aço. Na cerimônia de abertura, estiveram reunidas autoridades como o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, empresários e conselheiros da entidade. O evento foi aberto pelo Presidente do Instituto, Flávio de Azevedo, que destacou a importância do encontro para o setor e voltou a falar sobre a mudança de nome e de marca do IBS, agora Instituto Aço Brasil. O Secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Geraldo Alckmin, representando o Governador do Estado, José Serra e o Deputado Federal Leonardo Quintão, representando o Presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, foram outras presenças na abertura do encontro.

O presidente do Instituto, Flávio de Azevedo, falou sobre a importância do evento no cenário atual, após a crise que abateu a economia mundial em 2008. Ele lembrou que o setor foi um dos mais afetados, interrompendo um ciclo de resultados positivos de quase sete anos. Esse cenário otimista levou as empresas do segmento a fazerem ambiciosos projetos de investimentos. “Entretanto, repentinamente, a produção industrial declina e as empresas siderúrgicas viram-se forçadas a antecipar manutenções, desligar altos fornos, promover férias coletivas e outras ações drásticas que minimizassem os impactos da necessária e rápida adaptação”, disse ele durante o discurso de abertura.

Como as empresas devem se posicionar diante do novo cenário que se apresenta e as perspectivas mais otimistas de crescimento para 2010 e 2011 são assuntos que estarão na pauta do Encontro – ressaltou o presidente. Rezende aproveitou para anunciar a mudança do nome do IBS para Instituto Aço Brasil, feita após uma longa pesquisa na qual se descobriu que o brasileiro não associava o termo siderurgia ao aço – dando pouca importância a presença do metal na vida das pessoas.

Edson Lobão, ministro das Minas e Energia, representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abriu seu discurso dizendo que Lula tem grande apreço pelo segmento. E que sabe que o histórico de crises pelas quais o setor já passou dá a experiência necessária para fazer deste momento uma possibilidade de renovar suas forças. Lobão lembrou da importância do Instituto no cenário econômico nacional desde sua criação, em 1963. O ministro falou ainda do baixo consumo brasileiro de aço – similar ao dos Estados Unidos de cem anos atrás – e das enormes possibilidades de se crescer em âmbito nacional. A demanda internacional, puxada pela China, representa grandes oportunidades de exportação. “Podemos colocar o Brasil entre os cinco maiores produtores mundiais de aço”, disse Lobão. Hoje, o Brasil ocupa o nono lugar.

Ele citou, ainda, uma pesquisa feita pelo Ministério de Minas e Energia que mostra ser possível aumentar o consumo nacional em três vezes nos próximos 20 anos. As obras do PAC e de infra-estrutura no geral devem impulsionar esse crescimento.[Site www.acobrasil.org.br].

Perfil do Instituto Aço Brasil - O Instituto Aço Brasil (antigo Instituto Brasileiro de Siderurgia – IBS) tem como objetivo congregar e representar as empresas siderúrgicas brasileiras, defender seus interesses e promover seu desenvolvimento. No cumprimento dessas atribuições, o Instituto realiza estudos e pesquisas relacionados à produção, equipamentos e tecnologia, matérias-primas e energia, tendências de mercado, novas aplicações do aço e relações industriais; coleta dados, prepara e divulga estatísticas; colabora na normalização de produtos; desenvolve programas e políticas definidos pelo setor; atua como representante setorial junto a órgãos e entidades públicas e privadas no país e no exterior; realiza atividades de relações públicas e mantém contato com entidades afins no exterior.

Números da siderurgia brasileira – janeiro/julho 2009: Produção brasileira de aço bruto - 13,1 milhões de toneladas, vendas para mercado interno - 8,3 milhões de toneladas, exportações de produtos siderúrgicos - 4,3 milhões de toneladas / 2,5 bilhões de dólares, importações de produtos siderúrgicos - 1,3 milhão de toneladas e consumo aparente de 9,6 milhões de toneladas.

Números da siderurgia brasileira – 2008: Parque produtor de aço: 26 usinas, sendo que 12 integradas (a partir do minério de ferro) e 14 semi-integradas (a partir do processo de ferro gusa com a sucata), administradas por oito grupos empresariais. Capacidade instalada - 41,5 milhões de t/ano de aço bruto (ao final de 2008), produção de Aço Bruto: 33,7 milhões de t, produção de Produtos siderúrgicos: 30,8 milhões de t , consumo aparente: 24,0 milhões de t .

Número de colaboradores: 119.061, saldo comercial: US$ 4,4 bilhões - 17,6% do saldo comercial do país , 15º Exportador mundial de aço (exportações diretas), 5º Maior exportador líquido de aço (exp - imp): 6,5 milhões de t , exporta para mais de 100 países, exportações indiretas (aço contido em bens) em 3,4 milhões de t .

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