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25/08/2009 - 12:50

Circuito Cultural Praça da Liberdade


Praça da Liberdade

Prédios onde funcionavam secretarias de estado serão transformados em espaços voltados para atividades culturais, científicas e de lazer abertos à população. Lugares onde até bem pouco tempo só os administradores públicos tinham acesso poderão ser visitados por qualquer pessoa.

A praça mais famosa de Minas Gerais, palco de tantos acontecimentos políticos e sociais, será mais uma vez protagonista. É nos arredores da Praça da Liberdade que funcionará o Circuito Cultural. O projeto foi viabilizado por meio de parcerias com a iniciativa privada.

Ao todo dez espaços integram o circuito: Espaço do Conhecimento, Museu das Minas e do Metal, Memorial Vale de Minas Gerais, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular, Palácio da Liberdade, Arquivo Público Mineiro, Museu Mineiro, Biblioteca Estadual Luiz de Bessa e o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves, conhecido como Rainha da Sucata.

O Palácio da Liberdade, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Arquivo Público Mineiro, o Museu Mineiro e o Centro de Apoio Turístico passaram por recente processo de revitalização. Todos estão abertos diariamente ao público, com exceção do Palácio da Liberdade, que atualmente abre no último domingo de cada mês.

Já o Espaço do Conhecimento, o Museu das Minas e do Metal, o Memorial Vale de Minas Gerais, o Centro Cultural Banco do Brasil e o Centro de Arte Popular estão em obras. Também está sendo construído um café que ficará entre o Arquivo Público Mineiro e o Museu Mineiro.

Espaço do Conhecimento.: Funcionará no antigo prédio da reitoria da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), construído em 1961. | Os parceiros são TIM e UFMG. | Investimento Tim: R$ 13 milhões | Projeto arquitetônico: Jô Vasconcelos | Projeto museográfico: Paulo Schmidt - artista plástico. | Curadora: Patrícia Kawark - professora titular do Departamento de Filosofia da UFMG | Como será: Quinto e último andar - haverá um planetário com capacidade para 60 pessoas e um observatório astronômico. A cobertura do prédio é retrátil. O planetário contará com um sistema de projeção digital que transforma o ambiente em um espaço multimídia. A cúpula poderá ser usada para exibições científicas, culturais, artísticas e educativas.

Segundo, terceiro e quarto andar – Espaços para exposições.

Primeiro andar – Haverá um café e um espaço de entretenimento com muitos recursos tecnológicos. No espaço “Música em Movimento”, os movimentos do corpo do visitante, captados por câmeras e sensores, serão transformados em sons, que poderão ser usados como toques exclusivos de celulares. As músicas que tocarão no café serão escolhidas por meio de mensagem de texto enviada do celular do visitante.

Uma novidade é que a fachada frontal do prédio é revestida com material especial para receber projeções. Ou seja, quem estiver na praça também poderá assistir a programação.

Fachada do Espaço do Conhecimento onde poderão ser projetadas imagens

Museu das Minas e do Metal.: Funcionará no antigo prédio da Secretaria de Estado da Educação, de 1897. | O parceiro é o Grupo EBX Investimentos Ltda. | Investimento EBX: R$ 23 milhões | Projeto arquitetônico: Paulo Mendes da Rocha (em 2006 recebeu o prêmio Pritzker, considerado o Oscar da arquitetura) | Projeto museográfico: Marcello Dantas (entre seus trabalhos, o Museu da Língua Portuguesa em SP e o Museu do Caribe na Colômbia) | Como será: O museu abrigará em três andares um importante acervo sobre mineração e metalurgia. Vai mostrar o universo das rochas, os processos de transformação dos minérios e a importância deles para a vida humana e o desenvolvimento social, econômico e cultural.

Alguns exemplos do que poderá ser visto no novo museu: Sala Chão de estrelas – Trata-se de uma espécie de planetário invertido. Lunetas e telescópios apontam para o chão em vez de mirar o céu. Como microscópios, ampliam os minérios até mostrar seus detalhes. Atravessando um piso elevado de vidro iluminado, o visitante descobre, sob seus pés, minérios, minerais e gemas.

O Mapa das Minas - Um mapa interativo das jazidas minerais, ilustra a evolução histórica da atividade metalúrgica mineira do período colonial até o presente: das antigas explorações aos grandes pólos da produção atual, dos caminhos históricos, como a Estrada Real, às atuais "Ferrovias do Aço". O mapa é interativo. Com um toque, o mapa apresenta, de forma didática, os “Caminhos das Minas”.

Sala das Minas - A história das minas e as particularidades de seus minérios ganham vida através de personagens fictícios e históricos em 11 vídeo-instalações. Alguns exemplos: o Imperador Dom Pedro II desce em um elevador virtual revelando as raízes do Brasil; Dona Beja conta a história da fonte que leva o seu nome; o homem de lata fala sobre improváveis experimentos químicos; um bandeirante descreve o descobrimento de pedras preciosas e o desbravamento das terras do interior.

O Inventário Mineral (acervo físico do Museu Professor Djalma Guimarães) é uma rica coleção de minerais apresentada em gavetas interativas. Abrindo-as, o visitante descobre os minerais contidos, além de vídeos e textos explicativos revelando informações e curiosidades sobre cada elemento do acervo em exposição.

Na Sala Miragem algumas peças de destaque do acervo flutuam no ar, como em uma miragem. Graças a um jogo de espelhos côncavos, os minérios e seus derivados bóiam no meio da sala, ao alcance das mãos, que não conseguem tocá-los.

A Sala Meio Ambiente questiona qual é o impacto da mineração. Para responder a esta pergunta fundamental, a sala mostra o ciclo de vida de uma mina próxima a Belo Horizonte. O que existia na região antes do início das operações, como se dá a exploração e como acontece a recuperação da área quando é desativada.

Na mesma atração o Livro das leis - O ciclo da mineração é regulamentado por uma série de leis e decretos que definem os direitos e os deveres da mineração. É importante que os cidadãos conheçam os princípios que regulam esta importante atividade. Por isso, as leis são sintetizadas e mostradas na sala em um grande “livro do meio ambiente”;

O bebê: O homem precisa da mineração para todas as atividades, tanto industriais, quanto domésticas. E não somente isso: metais e minerais estão presentes no corpo humano e precisam ser repostos constantemente por meio da alimentação. Um plasma mostra uma estimativa do consumo de um bebê brasileiro em termos de metais, minerais e outros recursos naturais, durante a sua vida.

Na Sala Tabela periódica: O retrato de Dimitri Mendeleev, um jovem químico russo, que formulou a tabela periódica usada até hoje, por meio de um sistema de animações e tecnologias de ponta para contar em primeira pessoa esta e outras descobertas.

Um sistema de tubos metálicos, luzes e projeções aproxima a tabela periódica de elementos químicos do cidadão comum. Ao se tocarem, os tubos produzem sons e projetam no chão o símbolo químico correspondente.

Língua afiada: São oito metais e oito períodos. A narração é construída através da fusão entre palavras e imagens, da Era do Cobre ao presente. No centro de espaço está uma língua imponente, uma superfície escultural que enfatiza algumas das principais qualidades do metal: maleabilidade e brilho.

Museu das Minas e do Metal Sala Chão de Estrelas

Memorial Vale de Minas Gerais

Funcionará no antigo prédio da Secretaria de Estado da Fazenda de 1897. | O parceiro é Cia Vale do Rio Doce. | Investimento Vale: R$ 23 milhões | Projeto arquitetônico: Humberto Hermeto com equipe formada por Igor Macedo, Eduardo França, Carlo Maia e Débora Vieira | Projeto de restauração: Flávio Grilo (entre seus trabalhos, a restauração da Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o edifício sede da Cia. Doca de Santos, atual sede do IPHAN) | Projeto museográfico: Gringo Cardia (criou cenários para mais de 100 peças de teatro, dirigiu de mais de 50 videoclipes, atualmente dirige a produtora Mesosfera e é fundador da ong Escola Fábrica de Espetáculos – Spectaculu)

Como será: A proposta do Memorial Vale será reunir, em um mesmo espaço, toda a riqueza cultural do Estado, desde o século XVIII até o cenário contemporâneo, incluindo uma perspectiva futurista.

No nível térreo, o hall antigo articulará a chegada e distribuição de público.

Nos dois pavimentos superiores foram previstas salas expositivas, além de um auditório para aproximadamente 100 pessoas. Haverá espaços onde terão destaque a literatura, a arquitetura, a música e outras artes, bem como aspectos da história do estado e dos mineiros. Serão criados espaços que servirão simultaneamente como pontos de formação e difusão da cultura de Minas.

Espaço Minas Visionária - Terá função multiuso, com equipamentos de ponta, para conferências de interação mundial, de reflexão crítica e de pesquisa a respeito de Minas Gerais. A proposta é apresentar uma perspectiva futurista e vanguardista de Minas.

Espaço Minas IMemorial - Será apresentada a história e a memória do Século XVII ao XXI por meio de ambientes que misturem o real e o virtual, reconstruindo aspectos do universo cultural do período.

Espaço Minas Polifônica - Serão apresentadas as múltiplas dimensões culturais e artísticas de um estado de muitas caras. A proposta é que o visitante retorne às origens para se pensar o agora. Serão criadas narrativas e alegorias destinadas a mostrar a formação social de Minas na formação da civilização brasileira.

Centro de Arte Popular

Funcionará no antigo prédio do Hospital São Tarcísio.: O parceiro é a CEMIG. | Investimento Governo de Minas e Cemig: R$ 6 milhões | Projeto arquitetônico: Borsoi Arquitetura Ltda e também Acácio Gil Borsoi, Rosa Aroucha e Marcelo Neves. | Projeto de restauração: Século 30 | Projeto museográfico: Mário Santos e Eliane Guglielme

Como será: O público poderá conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas e também do restante do país. Com uso de recursos interativos e audiovisuais, o museu dará ao visitante uma dimensão mais ampla da cultura mineira.

Preparado tanto para abrigar exposições de longa duração quanto temporárias, o Centro de Arte Popular de Minas Gerais, contará com moderno aparato tecnológico. Músicas regionais, entrevistas, imagens locais das comunidades serão complementos interativos às obras expostas - suas origens, seus autores, entre outras informações.

A primeira exposição temporária programada para o Centro de Arte Popular será a “Exposição de Arte Popular Brasileira” (com obras de diversos estados, exceto Minas Gerais). Todas as obras mostradas virão do acervo da Galeria Estação, São Paulo e pertencem a colecionadora Vilma Eid.

Hall de entrada | Balcão de atendimento ao público. | Loja de artesanato mineiro, livros e outros produtos de museu. | Espaço de internet para uso dos visitantes. | Uma ou duas obras de artistas mineiros expostas para apreciação do público.

Mezzanino - Espaço para a realização de exposições temporárias: Sala multiuso e auditório - para realização de seminários, conferências, palestras, cursos, laboratórios de arte, workshops, cursos de atualização cultural entre outros. É um espaço multi-disciplinar onde serão realizadas atividades culturais que tem como objetivo principal informar, formar e dar ao museu uma dinâmica cultural.

1° andar e 2° andar - duas salas de arte popular mineira, com escultura e obras. A idéia é separar as obras por materiais, temas e cronologia. Haverá um espaço com esculturas em madeira e em cerâmica, outro de arte sacra e mobiliário, uma sala com telas, outra com teares. Também haverá um espaço com instrumentos musicais e ainda um, com um mapa interativo no chão pontuando os principais celeiros de arte popular de Minas Gerais. O público contará ainda com uma sala multimídia.

Subsolo – espaço para guardar o acervo, espaços administrativos e outros.

Área externa – Espaço com jardim para o café com mesas e comercialização de produtos alimentícios locais.

Recepção Centro de Arte Popular

Funcionará no antigo prédio da Secretaria Estadual de Defesa Social, de 1930.| O parceiro é o Banco do Brasil. | Investimento do BB: R$ 21 milhões | Projeto arquitetônico: Eneida Bretas e Jaime Wesley (arquitetos do BB-BH). | Projeto de restauração: Flávio Grilo (entre seus trabalhos, a restauração da Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o edifício sede da Cia. Doca de Santos, atual sede do IPHAN).

Como será: Assim como os demais Centros Culturais Banco do Brasil, o CCBB Belo Horizonte promoverá atividades nas áreas de artes plásticas, artes cênicas, música, idéias e programa educativo. Com instalações confortáveis, programação regular e diversificada, o CCBB contemplará áreas para exposições temporárias; teatro com capacidade para 300 lugares; espaços para atividade audiovisual, música, dança, teatro e espaços multiuso para debates, conferências, oficinas, palestras e atividades interativas e educacionais; espaços de convivência, lazer e alimentação, além de loja para comercialização de produtos culturais. O investimento é de R$ 21 milhões.

Subsolo 2 - Administração do teatro, sala do piano. | Subsolo - Café, áreas administrativas e de serviços, salão de chá, pátio interno.| 1º Pavimento - Hall principal, loja, livraria, áreas de exposição, bilheteria, guarda volumes, foyer, café, teatro. | 2º Pavimento - Sala de exposições permanentes e temporárias, salas de administração, salas do programa educativo, sala multimeios, foyer e camarim.

CCBB

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