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26/08/2009 - 09:23

Shell inicia produção no Parque das Conchas


Vila Velha — Depois do pioneirismo de se tornar a primeira empresa privada a produzir petróleo na Bacia de Campos, a Shell comemorou na noite de terça-feira(25/08) com a presença do do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o início oficial da produção de petróleo e gás no Parque das Conchas, localizado na costa capixaba.

O diretor de Exploração e Produção da Shell nas Américas, Marvin Odum, está no Brasil para participar da celebração com o presidente da Shell no país, Vasco Dias, e o vice-presidente de Exploração e Produção da Shell no Brasil, Stephen Whyte. O secretário de Estado de Desenvolvimento, Guilherme Dias, também vai prestigiar o evento, que contará com show do cantor Gilberto Gil na Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo.

No dia 12 de julho, a Shell iniciou a produção nos múltiplos campos do Parque das Conchas (antigo BC-10), localizado a 110 quilômetros da costa do Espírito Santo e onde se encontram reservatórios de óleo pesado a quase 2 quilômetros de profundidade na Bacia de Campos.

“Superamos diversos desafios para tornar o Parque das Conchas economicamente viável. O projeto tem um significado especial para a Shell já que se trata do primeiro em que operamos completamente no país, desde a primeira exploração até a o estágio atual de produção”, destaca o presidente Vasco Dias.

Esse projeto e futuros desenvolvimentos no Brasil continuam estratégicos para a Shell. “Petróleo e gás continuam a desempenhar papel primordial no suprimento das crescentes demandas de energia no mundo e o início de produção no Parque das Conchas representa um passo importante para a exploração de petróleo em águas profundas brasileiras”, afirma Odum. “Isso reforça ainda nossa presença no país com um projeto que tem criado empregos e estimulado investimentos”.

A notícia também foi comemorada pelo governador Paulo Hartung. “O Brasil e o mundo começam a receber sinais de que a crise pode estar passando e o início de uma produção expressiva como essa contribui com o Espírito Santo e com o Brasil. No Espírito Santo, essa produção amplia as oportunidades que estamos conseguindo gerar para o povo”, declara.

“O início da produção no Parque das Conchas é mais um marco na consolidação do Estado do Espírito Santo como uma das áreas mais promissoras para a indústria do petróleo e gás no Brasil. Contamos com a experiência e a capacidade de inovação da Shell para fortalecer o mercado local de fornecedores de bens e serviços da cadeia produtiva do petróleo e gás”, enfatiza o secretário Guilherme Dias.

Projeto evidencia inovação tecnológica da Shell - O plano de desenvolvimento para o bloco tem duas fases e a produção inicial é traçada a partir de três campos: Abalone, Ostra e Argonauta B-West. A primeira etapa, em operação agora, envolve nove poços produtores e um poço injetor de gás. A segunda fase, em planejamento agora, terá como foco o campo Argonauta O-North.

A Shell empregou uma série de novas e avançadas tecnologias para fazer frente aos diversos desafios do projeto, entre eles a profundidade da água e a viscosidade do óleo. Bombas elétricas de 1.500 cavalos de potência impulsionam o petróleo extraído, por 1.800 metros, até a superfície para o processamento na plataforma flutuante de produção, estocagem e transferência FPSO Espírito Santo, cujo comprimento é de 330 metros.

A embarcação tem capacidade para processamento diário de 100 mil barris de petróleo e 1,42 milhão de metros cúbicos de gás natural, além de poder armazenar cerca de 1,5 milhão de barris de petróleo para carregamento até a costa por navios-petroleiros.

Destaques de tecnologia do projeto: » O Parque das Conchas é o primeiro projeto em que todos os campos são desenvolvidos com base no sistema de separação e bombeio submarinos de petróleo e gás.

» A profundidade da água suscitou a necessidade de diminuição do peso e o desenvolvimento de risers com flutuadores — tubos flexíveis com quilômetros de extensão que ancoram o FPSO.

» A geologia dos campos com formações dispersas demandou a utilização de poços horizontais a fim de otimizar a produção.

» Para manter o fluxo do óleo pesado (API 16° - 42°), o FPSO, com capacidade de gerar 68 megawatts de potência, é responsável pela alimentação de energia para os sistemas de separação e bombeamento de alta pressão nas águas profundas através de grandes umbilicais elétricos.

» Com o objetivo de evitar queima e reduzir emissões de CO2, o gás natural produzido com o óleo vai ser separado e bombeado de volta para o interior do campo de Ostra até que o gasoduto de exportação esteja completo.

• [Documentário Parque das Conchas: Sobre Homens, Máquinas e Sonhos]

Participações no projeto – Shell Brasil Ltda. (operadora - 50%); Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras (35%); e ONGC Campos Ltda. (15%). A Shell já produz petróleo no Brasil desde 2003, nos campos de Bijupirá e Salema.

Linha do tempo do projeto: » Primeira descoberta em poço perfurado em 2000 | » Última descoberta em poço perfurado (até o momento) em 2003 | » Decisão final de investimentos em outubro de 2006.

Shell Brasil - Ao longo de 96 anos no Brasil, a Shell garante aos consumidores brasileiros investimentos em novas tecnologias e produtos de qualidade. A empresa tem atualmente cerca de 2,7 mil postos na rede de Varejo e, em 2008, atendeu a aproximadamente 1.450 clientes no segmento Comercial. Além de 56 pontos de abastecimento de Aviação, fazem parte do negócio de downstream as áreas de Lubrificantes, Químicos, Shell Marine e Suprimentos e Distribuição. Em upstream, a empresa conta no país com as áreas de Exploração e Produção e de Gás Natural e Geração de Energia. São sete blocos de exploração offshore e cinco onshore, um bloco em fase de desenvolvimento (BS-4) e, além do Parque das Conchas, outro ativo em produção (Bijupirá e Salema). A Shell foi a primeira empresa privada a produzir petróleo na Bacia de Campos após a abertura do mercado. [site www.shell.com.br].

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