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27/08/2009 - 11:10

Brasil receberá do FMI US$3,9 bi em DES

Brasília - As reservas internacionais brasileiras receberão nos próximos dias um aporte do Fundo Monetário Internacional de cerca de 3,9 bilhões de dólares em Direitos Especiais de Saque, informou o Banco Central no dia 26 de agosto (quarta-feira).

O repasse refere-se à decisão global de ampliar a capacidade de empréstimos do Fundo em 250 bilhões de dólares após o agravamento da crise financeira.

"O objetivo foi constituir um colchão de liquidez para ajudar os integrantes do organismo a melhor enfrentar a crise financeira internacional", citou o BC em nota.

"Os recursos serão incorporados às reservas internacionais nos dias 28 de agosto e 9 de setembro."

Os Direitos Especiais de Saque são "ativos de reserva", ou uma espécie de moeda do FMI, criados pelo Fundo com a finalidade de gerar liquidez aos países membros do organismo.

Com o agravamento da crise internacional, foi definido um aporte excepcional de 250 bilhões de dólares em DES aos membros do Fundo, recursos que serão distribuídos no dia 28. Adicionalmente, foi acertada uma segunda alocação para o dia 9 de setembro, como forma de tornar o sistema mais equilibrado para os países que aderiram ao Fundo depois de 1981, ano da última alocação do ativo.

Os países que enfrentem dificuldades de liquidez podem, a qualquer momento, solicitar ao FMI a troca de seus Direitos Especials de Saque por moeda conversível. Nesses casos, os países com situação externa considerada robusta são convocados a fornecer essa liquidez, aceitando receber mais DES em troca de moeda.

Pelas regras do Fundo, o Brasil pode, em tese, ser convocado a fornecer até 9 bilhões de dólares a outros países membros em troca de Direitos Especiais de Saque.

Mas a diretora de Assuntos Internacionais do BC, Maria Celina Arraes, afirmou que a expectativa é que uma eventual demanda por uma contribuição do Brasil seja bem menos expressiva.

"O Fundo pode conseguir acordos voluntários, principalmente de emissores de moedas conversíveis", afirmou a diretora a jornalistas.| Isabel Versiani/Reuters.

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