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28/08/2009 - 09:01

Projeto Super Porto do Açu


Desenvolvido pela LLX, uma empresa do Grupo EBX, o Super Porto do Açu é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, em fase de instalação em São João da Barra, norte fluminense, próximo à área de maior produção de petróleo e gás do Brasil.

Com um projeto inovador, que utiliza modernas práticas de engenharia, construção e operação, o Super Porto do Açu será comparado aos mais modernos e eficientes portos do mundo, como os da Ásia e Europa.

No total será investido US$ 1,6 bilhão no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu, sendo US$ 900 milhões pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e US$ 700 milhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e granito).

A LLX já possui 66 memorandos de intenção (MOUs) assinados com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Super Porto do Açu.

Características - Com área total de 7,8 mil hectares e construção iniciada em outubro de 2007, o Super Porto do Açu será uma nova alternativa para o escoamento da produção dos estados do centro-oeste e sudeste do país, que atualmente sofrem com a falta de acessos logísticos.

Com profundidade de 18,5 metros e capacidade para receber navios de grande porte (220 mil toneladas) e com fretes mais competitivos, o Super Porto do Açu contará com uma ponte de acesso com 3 quilômetros de extensão e estrutura offshore com até 10 berços para atracação de produtos como minério de ferro, granéis sólidos e líquidos, carga geral e produtos siderúrgicos. Atualmente, 65% da ponte já estão construídos.

Pátio Logístico - Projetado no conceito porto-indústria, o Super Porto do Açu contempla também um Pátio Logístico (retroárea para armazenamento dos produtos que serão movimentados). Ele será construído no Super Porto do Açu, ao lado do terminal de minério e terá área de mais de 600 hectares com vias para circulação interna, acesso ferroviário, correias, dutovias e guindastes para transportar e movimentar as cargas entre suas áreas de armazenamento em terra e os terminais marítimos localizados nos píeres.

Na fase de Implantação do Pátio Logístico, que possui duração aproximada de 34 meses, a previsão é que sejam gerados 4 mil empregos diretos. A estimativa é que nesta fase, somente entre salários e encargos, sejam gerados cerca de R$ 480 milhões.

Complexo Industrial - O Super Porto do Açu possui também um complexo industrial contíguo, que irá abrigar suderurgicas, uma usina termoelétrica da MPX e até quatro usinas de pelotização de minério, entre outros. Um terminal de granéis líquidos permitirá a movimentação de 4 milhões de metros cúbicos ao ano de gás natural liquefeito (GNL). O porto terá condição, ainda, de atender as necessidades de logística e suprimento das atividades de exploração e produção de óleo e gás na Bacia de Campos.

Também serão oferecidos serviços complementares prestados por empresas especializadas, como expedição, integração intermodal, armazenagem e desembaraço aduaneiro. Este moderno conceito, conhecido como one-stop-shop, possibilitará que as empresas instaladas no Complexo Portuário do Açu tenham à disposição todos os serviços necessários para a produção e escoamento de seus produtos.

A meta é exportar 63,3 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, além de 10 milhões de toneladas ao ano de produtos siderúrgicos, 15 milhões de toneladas ao ano de carvão, 5 milhões de toneladas ao ano de granéis sólidos e 7,5 milhões de toneladas ao de carga geral.

Além da instalação portuária, o Grupo EBX, por meio de sua controlada MPX, irá implantar no Super Porto do Açu uma unidade termelétrica de 2.100 MW, que atenderá todo o complexo, inclusive as empresas instaladas na área industrial. Com o fornecimento de energia confiável e direto.

zO início da operação do Super Porto do Açu está previsto para o início de 2012.

Geração de emprego - Cerca de 2.300 pessoas trabalham atualmente na construção do porto, e metade reside em Campos ou em São João da Barra.

No final de 2008 a LLX concluiu seu 1º Programa de Qualificação de mão-de-obra em São João da Barra, oferecido em parceria com o Senai e com a Prefeitura da cidade. Iniciado em julho de 2007, o Programa formou 440 alunos em cursos como mecânica, operadores de empilhadeira, técnicos hidráulicos, soldadores, pedreiros, almoxarifes, carpinteiros, armadores de ferro e assistentes administrativos.

Quando o porto e o Complexo Industrial estiverem funcionando, a previsão é que sejam gerados cerca de 50 mil postos de trabalho diretos. Além disso, a estimativa é que o Super Porto do Açu irá atrair US$ 36 bilhões em investimentos para a região.

Os dados constam na Avaliação Ambiental Estratégica, estudo realizado pela Consultoria Arcadis Tetraplan, que simulou a ocupação da área industrial e seus respectivos impactos. O relatório contribuirá para o planejamento regional, já que identifica os investimentos necessários para atender a demanda. O estudo já foi apresentado aos Governos Estadual e Municipal.

Perfil e projetos - A LLX, empresa do Grupo EBX, foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.

Atualmente a empresa desenvolve dois projetos: Super Porto do Açu, em São João da Barra, e o Porto Sudeste, em Itaguaí - ambos no estado do Rio de Janeiro.

O Porto Sudeste é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, dedicado a movimentação de minério de ferro, que será instalado na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ). Estrategicamente localizado, o Porto Sudeste representa a menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano. O Porto Sudeste já recebeu a Licença de Instalação expedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro. A previsão é que a construção do empreendimento seja iniciada na segundo semestre de 2009 e a operação aconteça no final de 2011.

O empreendimento terá área de 52 hectares, profundidade de 20 metros e estrutura offshore com dois berços de atracação. O investimento previsto é de US$ 380 milhões para movimentação de 25 milhões de toneladas por ano. Para a movimentação de 50 milhões de toneladas por ano, o investimento total será de US$ 740 milhões. A licença ambiental já prevê a movimentação de 50 milhões de toneladas por ano.

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