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28/08/2009 - 09:18

Simerj lança segunda edição da Pesquisa Sobre Consumo de Eletroeletrônicos

Com dados apurados dias antes do anúncio de prorrogação do IPI reduzido, pesquisa demonstra que incerteza sobre o imposto aumentou a desconfiança do consumidor.

No mesmo momento em que recebe os índices de sua Pesquisa Sobre Consumo de Eletroeletrônicos (PCE-SIMERJ), referentes ao mês de junho, o Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônicos e Eletrodomésticos do Município do Rio de Janeiro (SIMERJ) comemora a decisão do governo federal de prorrogar, até outubro, a redução do IPI para a aquisição dos produtos da chamada "linha branca".

De acordo com o presidente do sindicato, Antônio Florêncio de Queiroz Júnior, a incerteza causada pelo próprio governo, sobre a manutenção ou não do imposto reduzido, vinha sendo prejudicial para o comércio de eletrodomésticos.

“O objetivo da PCE-SIMERJ é dar subsídios para os comerciantes do setor, que, a partir das informações, podem programar melhor suas encomendas. No primeiro levantamento que fizemos, em maio, os índices de intenção de compra para os meses de agosto e novembro foram muito baixos, justamente por causa da incerteza sobre a manutenção ou não da redução do IPI. Na segunda pesquisa, feita em meados de junho, cujos resultados acabamos de receber, os índices para o mesmo período caíram ainda mais”, diz Antônio Florêncio de Queiroz Júnior.

A primeira edição da PCE-SIMERJ foi lançada no início de junho, em parceria com a Fecomércio-RJ, com dados apurados em meados de maio. Na segunda edição da pesquisa, foi feito um levantamento entre 8 e 17 de junho, com 2.875 consumidores da cidade do Rio de Janeiro e localidades da Região Metropolitana, que apresentou resultados ainda sem o reflexo da manutenção do IPI reduzido e com um aumento da desconfiança do consumidor.

“Agora, com a certeza de que teremos IPI reduzido até outubro, esperamos, já para o próximo levantamento, que começará a ser feito em meados de julho, um aumento nas intenções de compras para os próximas meses", diz Antônio Florêncio.

Segundo a nova apuração, a intenção de compra da geladeira entre os consumidores que pretendem adquirir algum produto ainda em 2009, ficou em apenas 43,01%, contra os 69,20% apontados no mês anterior. Certamente um reflexo da incerteza gerada pelo governo federal antes da decisão de prorrogar a redução do IPI. Com isso, a geladeira passou a constar nos planos de compras de 2010 para 54,12% dos consumidores, índice que, em maio, era de apenas 29,71%.

Ainda dentro dos produtos da linha branca, o fogão apresentou índice de 47,00% nas intenções de compra ainda para o ano de 2009, contra 66,90% do mês de maio. O índice de consumidores que pretendem adquirir este eletrodoméstico apenas em 2010 passou para 51,67%, contra 32,06% nos dados apurados em maio.

A máquina de lavar também caiu de 51,56% do mês passado para 46,91% este mês, entre os consumidores que pretende realizar a compra este ano. Com isso, aumentaram as intenções de compra do produto para 2010, com 51,79% na pesquisa de junho, contra 46,71% nos dados apurados em maio.

“A redução das alíquotas do IPI significou a possibilidade de um maior acesso das mais diversas camadas sociais ao setor de eletrodomésticos. Produtos mais sofisticados, como geladeiras duplex e frost free, por exemplo, acabaram se tornando mais palpáveis para determinados consumidores que, antes da redução do imposto, sequer pensariam em adquiri-los. O governo acertou ao, finalmente, decretar essa prorrogação", diz Antônio Florêncio.

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