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28/08/2009 - 09:42

Redução do IPI é medida paliativa

A prorrogação da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) somado a melhora na oferta de crédito à pessoa física e a redução dos juros permitiram que os setores de automóveis, materiais de construção e alguns itens da linha branca apresentassem aceleração no ritmo de expansão das vendas.

Depois que a crise financeira se alastrou e quase paralisou o comércio internacional, o governo brasileiro precisou de decisões para a alavancagem das vendas internas e amenizar as grandes perdas sofridas pelas empresas no País com a queda das exportações, evitando, assim, que a economia nacional entrasse em um colapso.

Das medidas tomadas pelo governo, a mais comentada e arrojada foi a redução do IPI, uma medida paliativa e que aos poucos voltará a ser cobrado dos consumidores em doses homeopáticas.

Entretanto, será que a nossa economia está pronta para o retorno da cobrança deste imposto? Será que a procura pelos itens com redução do IPI trouxe ao mercado um acúmulo de bens adquiridos e estocados? Esta é uma dúvida que não temos como esclarecer agora e somente será respondida com o tempo e ao final da redução deste imposto.

Porém, a probabilidade é que tudo volte aos patamares anteriores à turbulência financeira, como estava em meados de julho de 2008, quando o Brasil passava por um período de intenso crescimento. Muitos economistas brasileiros afirmam, inclusive, que a instabilidade da economia no País já acabou e que estamos em uma economia crescente.

O Brasil se encontra sobre uma base sólida, em um cenário de menor dependência e o consumidor continua dispondo de crédito, seja para comprar carro a prazo, ou uma geladeira, ou material de construção etc., além de que o brasileiro está menos preocupado com o desemprego que em outros países.

Quanto às empresas beneficiadas com a redução do IPI fica um alerta: é interessante que tenham um planejamento estratégico, principalmente de vendas e financiamento, para não ocorrer nada que prejudique o seu (bom) andamento nos próximos meses.

Outra preocupação é com a qualidade das informações disponíveis para tomada de decisão. Neste sentido, a busca de processos mais enxutos e com melhor qualidade se tornou importante, como é o caso do outsourcing. Nessa hora, se preparar para o futuro será fundamental para vislumbrar uma continuidade de crescimento em 2010.

. Por: Adão de Matos Júnior, gerente da filial Belo Horizonte (MG) da Trevisan Outsourcing. E-mail: [email protected]

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