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29/08/2009 - 08:04

MPX e IBAMA reúnem quase 700 pessoas para discutir térmica

Diretor afirma que MPX Sul é estratégico para a companhia e que usina pode iniciar a construção em 2010.

A discussão da implantação da usina da MPX Sul reuniu cerca de 700 pessoas na audiência pública realizada no dia 27 de agosto (quinta-feira) em Candiota. Na reunião, organizada pelo Ibama, a MPX, empresa de energia do Grupo EBX, apresentou os estudos ambientais realizados para avaliar a inserção do empreendimento na região e o Ibama recebeu as contribuições da população da região. A usina, que terá 600 MW de capacidade instalada, receberá investimentos de R$ 3 bilhões e gerará 7500 empregos diretos e indiretos durante a construção e quase 1500 na operação. Nesta sexta-feira, dia 28 de agosto, a expectativa é reunir mais de 300 pessoas na audiência pública de Bagé. “O processo de licenciamento ambiental é extremamente democrático e transparente. Cerca de 1000 pessoas participarão das audiências públicas e outras 900 estiveram nas tendas montadas pela MPX para informar sobre o empreendimento nas últimas duas semanas”, diz o Diretor de Novos Negócios e Meio Ambiente da MPX, Paulo Monteiro.

Durante a primeira audiência pública, Paulo Monteiro reafirmou o compromisso da companhia de construir a usina. “Estamos preparando o empreendimento para participar dos próximos leilões do Governo Federal. Se conseguirmos as licenças ambientais do IBAMA e vender essa energia no leilão de 2009, podemos começar as obras da MPX Sul já em 2010”, afirma o diretor da MPX.

Para o diretor, a MPX Sul é um projeto estratégico para a companhia, já que a empresa investiu na aquisição da mina de Seival para garantir o abastecimento de carvão mineral da termelétrica. “Temos um potencial mineral muito importante na mina, cerca de 152 milhões de toneladas de carvão, mas a retomada da produção depende da construção da MPX Sul. Com a usina, esse ativo minerário ganha bastante valor”, explica Paulo Monteiro.

Na audiência pública, o diretor da MPX assumiu o compromisso de estabelecer uma relação sustentável com a região. Uma das iniciativas já previstas é estimular a qualificação técnica da mão-de-obra local para priorizar a contratação da população dos municípios de Candiota, Bagé, Hulha Negra e Pinheiro Machado. “Todos os empreendimentos da MPX têm 70% da mão-de-obra contratada nos municípios dos arredores e vamos manter essa estratégia na MPX Sul”, garantiu o executivo.

Outro ponto que atraiu bastante interesse na reunião foi a tecnologia utilizada na usina, chamada de queima limpa de carvão mineral. Utilizadas nas plantas mais modernas nos Estados Unidos e na Europa, essa tecnologia reduz em mais de 99% a emissão de particulados e de gases de enxofre e nitrogênio. “30% do nosso investimento será aplicado em equipamentos especiais que melhorarão o desempenho ambiental da usina”, diz o Diretor da MPX.

A MPX - empresa de geração e comercialização de energia do grupo EBX, empresa, reconhecida por fortes valores de transparência e ética, atuando em setores estratégicos para o desenvolvimento do país: mineração (MMX), logística (LLX), petróleo e gás (OGX), energia (MPX), imobiliário (REX), e entretenimento (XHOW), dentre outros. Tem como características principais o uso das melhores tecnologias e práticas disponíveis no mercado e a constante construção de agenda positiva com as partes interessadas dos seus empreendimentos. Atualmente, a MPX constrói três termelétricas, sendo duas no Ceará e uma no Maranhão, que totalizam 1.440 MW de capacidade instalada. Só a participação da MPX nos projetos, exigirá investimentos de R$ 4 bilhões. Além das termelétricas em desenvolvimento, a companhia tem ativos minerários no Rio Grande do Sul e na Colômbia. A intenção da MPX é expandir a sua carteira de usinas com a viabilização da MPX Sul.

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