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29/08/2009 - 08:25

CPFL Energia também adere à campanha ‘Saco é um Saco’


Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia

Com a participação da secretária nacional de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Brollo de Serpa Crespo, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., formalizou oficialmente nesta sexta-feira (28/08) a adesão da empresa à campanha “Saco é um Saco”, lançada pelo Ministério do Meio Ambiente. “Nós queremos uma avalanche de adesões para a campanha ganhar peso e, agora, contamos com a credibilidade da CPFL”, afirmou Samyra. “Em nossa visão, vivemos um momento de adaptação em relação ao aquecimento global e precisamos do consumo consciente. Um desses temas (do consumo consciente) é a redução no uso de sacolas plásticas”, explicou o presidente da CPFL Energia.

A representante do Ministério do Meio Ambiente destacou que as sacolas plásticas, apesar de parecem “inocentes” (na falsa aparência de não oferecer riscos), na verdade são causadoras de grandes tragédias e a campanha para limitar o seu uso é muito importante. “Elas são uma das maiores responsáveis pelas enchentes, provocam desligamentos de energia elétrica e a morte de animais marinhos”, disse Samyra.

A campanha “Saco é um Saco” conta com a adesão de 15 grandes empresas que atuam no setor varejista nacional e ela espera que esse número aumente. “O mercado responde à demanda e a própria indústria vai apostar em novas soluções tecnológicas se a sociedade parar de demandar sacolas plásticas”, disse ela.

Samyra Brollo de Serpa Crespo, secretária nacional de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental

A CPFL Energia se comprometeu em contribuir de diferentes formas. A empresa distribuirá 7,2 mil sacolas de tecido para seus funcionários diretos e outras três mil unidades para fornecedores de serviços e produtos. Mais de cinco milhões de clientes ligados em baixa tensão das 306 cidades de São Paulo, Minas Gerais e Paraná receberão entre os meses de agosto e outubro mensagens em suas contas de luz sobre a campanha. Além disso, vai desenvolver spots para rádio e um comercial para televisão. “Nós atuamos num mercado com cerca de 20 milhões de pessoas e sentimos que temos como atuar de forma positiva para incentivar a redução no uso dessas sacolas descartáveis”, informou Wilson Ferreira Jr.

O mundo produz sacolas plásticas há mais de 50 anos e anualmente 1 trilhão delas são confeccionadas, 12 bilhões apenas no Brasil. Há uma estimativa que 80% desse total são utilizados apenas uma vez, contribuindo para agravar o problema ambiental, uma vez que são necessários cerca de 400 anos para a decomposição integral desse material plástico.

A campanha “Saco é um Saco” - Com esse lema, o Ministério do Meio Ambiente lançou em junho a campanha para consumo consciente de sacolas plásticas, que já atingem a marca alarmante de 12 bilhões por ano no Brasil.

Todo mundo sabe que as sacolinhas de supermercados são um grande problema ambiental. Depois que o consumidor chega em casa e organiza suas compras nos devidos lugares, elas viram um amontoado de material desnecessário e de destino incerto. Por isso, o MMA - Ministério do Meio Ambiente – lançou há dois meses a campanha “Saco é um Saco: Pra cidade, pro planeta, pro futuro e pra você”, que ganha agora a adesão da CPFL Energia.

O plástico leva cerca de 400 anos para se decompor nos aterros sanitários ou nos lixões e o uso de material descartável em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais, demandando altos investimentos do governo para limpar essa bagunça e piorando a qualidade de vida das pessoas.

São distribuídas, no mundo, entre 500 bilhões e um trilhão de sacolas plásticas por ano. Um produto que tem custo zero para o cliente, mas requer injeções de recursos para solucionar as complicações que elas causam a longo prazo.

Por que as pessoas insistem, afinal de contas, em fazer uso das sacolinhas? Uma das causas é uma característica da sociedade brasileira: o reuso para o acondicionamento de lixo, que acontece em todas as classes sociais. Introduzidas na década de 1980, elas causaram uma revolução na coleta de lixo, principalmente para as populações de classe baixa, que não compravam – e ainda não têm o costume de comprar - sacos de lixo por causa do preço.

Esse é um dos aspectos que a campanha engloba para pregar que, enquanto menos de 10% dos municípios brasileiros contam com sistemas de coleta seletiva, ainda não é possível falar em abolir as sacolas plásticas. A iniciativa situa o problema no âmbito do consumo consciente e vai investir em parcerias com estabelecimentos e material de divulgação.

O consumo sustentável é a abordagem principal do Processo de Marrakech, um programa do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - que incentiva os países participantes a realizar ações de mudanças na produção e no consumo. O Brasil aderiu ao Processo em 2003 e se comprometeu a fazer dele uma diretriz do Ministério do Meio Ambiente.

Perfil: A CPFL Energia é a maior empresa privada do setor elétrico brasileiro e atua em três segmentos: distribuição, geração e comercialização de energia. Na distribuição atende 6,4 milhões de clientes em 568 municípios, nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, tem 21% do mercado livre brasileiro. Na geração, a holding controla empreendimentos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Tocantins e Minas Gerais.

A CPFL Energia tem ações negociadas no Novo Mercado da Bovespa e na Bolsa de Valores de Nova Iorque, dois dos ambientes do mercado de capitais com o mais alto grau de governança corporativa. A carteira da CPFL Energia integra importantes índices do mercado de capitais, como o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa, o IBrX-50 e o MSCI – Morgan Stanley Capital International. O free float da CPFL Energia é de 28,2%. O faturamento bruto em 2008 foi de R$ 14,4 bilhões. [ www.cpfl.com.br ]

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