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24/04/2007 - 08:53

Barclays vai desenbolsar US$91 bi para ficar com o ABN Amro

Londres/Amsterdã - O banco britânico Barclays concordou em comprar o rival holandês ABN Amro por cerca de 67 bilhões de euros (91 bilhões de dólares) em ações, em uma tentativa de rebater interesses de rivais na maior aquisição de um banco da história.

O Barclays informou no dia 23 de abril(segunda-feira), que pagará 3,225 novas ações por cada ação do ABN, o equivalente a 36,25 euros por ação com base no fechamento dos papéis na sexta-feira. A operação deve criar o quinto maior banco do mundo, com 47 milhões de clientes em vários países do mundo e 190 bilhões de dólares de valor de mercado.

O ABN venderá o banco norte-americano LaSalle para o Bank of America, por 21 bilhões de dólares em dinheiro, e o acordo com o Barclays será condicionado à venda do LaSalle, informaram as instituições financeiras.

Os dois bancos informaram que a fusão vai criar 3,5 bilhões de euros anuais em sinergias, principalmente por meio de cortes de custos, incluindo 23.600 reduções de empregos ou pouco mais de 10 por cento da força de trabalho combinada das instituições. Cerca de metade dos cortes de empregos acontecerão no exterior.

O preço oferecido pelo Barclays ficou praticamente em linha com o que analistas esperavam que o banco iria oferecer e representa um ágio de 33 por cento sobre o preço da ação do ABN antes do anúncio das negociações entre as instituições.

Mas o preço está abaixo do valor atual das ações do ABN, que estão valorizadas acima de 37 euros. A alta foi incentivada nas últimas semanas por especulação de uma proposta de valor mais alto por parte de um trio de interessados liderados pelo Royal Bank of Scotland . Essa instituição, apoiada pelo espanhol Santander e pelo grupo Fortis, deve reunir-se com o ABN ainda nesta segunda-feira.

O presidente do conselho do ABN, Rijkman Groenink, disse aos jornalistas que o conselho da instituição vai ouvir outras propostas, mas informou que a fusão com o Barclays é "a melhor opção" para os acionistas.| Por: Steve Slater e Reed Stevenson/Reuters.

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