Melhor resultado na história do single skiff foi conquistado com o auxílio da lei Agnelo/Piva

Sexto lugar de Aílson da Silva na Polônia marca início do trabalho de longo prazo no remo brasileiro .

O Brasil terminou sua participação no Campeonato Mundial de Remo da FISA no domingo, em Poznan, na Polônia, com seu melhor resultado na história da competição no single skiff peso leve. O manauara Aílson Eráclito da Silva, de 22 anos, terminou a prova final em 6º lugar e escreveu seu nome na história do remo brasileiro. A preparação de Aílson e sua viagem à Polônia contaram com o auxílio dos recursos da Lei Agnelo/Piva e fizeram parte do planejamento de longo prazo acertado no início do ano entre a Confederação Brasileira de Remo e o Comitê Olímpico Brasileiro.

Além do remo, os recursos da Lei Agnelo/Piva ajudaram o esporte brasileiro a contabilizar na última semana de agosto bons resultados no atletismo, basquete, ciclismo, lutas, maratona aquática, tiro esportivo, triatlo e vela em competições internacionais.

Na Alemanha, Fabiana Murer venceu neste domingo, dia 30, a prova de salto com vara no GP de Beacon, com a marca de 4,63m.

A Seleção Brasileira Masculina de Basquete, já classificada para a segunda fase da Copa América, em Porto Rico derrotou o Panamá, neste domingo, por 84 a 64, e encerrou a primeira fase da competição invicta.

O ciclista Magno Nazareth conquistou a medalha de bronze na Volta Ciclística de São Paulo, realizada entre Jundiaí e São Paulo. O brasileiro marcou o tempo de 27h23m41s. Os portugueses Sergio Ribeiro e Bruno Pires ficaram com o ouro e a prata, respectivamente.

No Campeonato Mundial de Luta de Praia, em Obzor, na Bulgária, Rodrigo Artilheiro (+85kg) derrotou o turco Abdulkadir Sarac e conquistou a medalha de bronze.

Final de semana de destaque também para os nadadores do Brasil na maratona aquática. Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha fizeram nova dobradinha de ouro e prata no Circuito da Copa do Mundo da FINA. No sábado, dia 29, as duas brasileiras competiram em Copenhague, na Dinamarca. Entre os homens, Allan do Carmo, vice-líder da disputa masculina ficou em quarto lugar na etapa, vencida pelo alemão Tomaz Lurz (80 pontos), quatro pontos à frente de Allan.

Filipe Fuzaro (fossa dublê) e Renato Portela (skeet) conquistaram as medalhas de prata e bronze, respectivamente, na Copa Continental Americana de Tiro esportivo, em Guatavita, na Colômbia.

O brasiliense Henrique Siqueira sagrou-se bicampeão do Campeonato Sul-Americano de Sprint Triathlon (XXIV Triathlon do Exército), neste domingo, dia 30, no Espírito Santo, ao vencer a categoria de elite da prova que teve 750 metros de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida. Em segundo lugar ficou Diogo Sclebin e em terceiro, Marcus Vinícius Fernandes.

Na categoria feminina, a vitória foi de Pâmella Oliveira. Em segundo lugar ficou Diana Maia, e, em terceiro, Aglaé Menezes.

Na vela, Mário Tinoco e Matheus Goncalves conquistaram o Campeonato Mundial de Snipe (junior), na Califórnia (EUA).

Lei Agnelo/Piva – Sancionada em 16 de julho de 2001, a Lei nº 10.264, mais conhecida como Lei Agnelo/Piva, destina 2% do prêmio das loterias federais do país ao Comitê Olímpico Brasileiro (85%) e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (15%). Com a lei, fica assegurada uma parcela importante de recursos necessários para o planejamento técnico e de evolução de cada uma das 46 modalidades olímpicas de verão e de inverno das 27 Confederações Brasileiras Olímpicas, às quais o COB repassa os recursos da Lei Agnelo/Piva. Este é um trabalho de longo prazo realizado em conjunto pelo COB e as Confederações englobando definição de metas até os Jogos Olímpicos de Londres 2012, acompanhamento dos resultados e demonstração pública da aplicação dos recursos. Em 2008 os recursos da lei viabilizaram a realização de 4.454 projetos, uma média de 17,53 projetos/dia (254 dias úteis).

Entre os projetos e programas realizados pelo COB e pelas Confederações destacam-se: ajuda de custo aos atletas; oferta de equipes multidisciplinares aos atletas; aquisição de equipamentos e materiais esportivos; realização de competições nacionais de diversas categorias; preparação e participação em competições internacionais; realização de campings de treinamento; pagamento de infra-estrutura de treinamento e contratação de comissões técnicas remuneradas; manutenção de equipes olímpicas permanentes; construção e manutenção de Centros de Desenvolvimento e Treinamento; organização e realização de cursos técnicos, de gestão, medicina esportiva e antidoping; organização e realização de assembléias, congressos, seminários, feiras e simpósios na área esportiva; manutenção das Confederações Brasileiras Olímpicas; realização de visitas precursoras às sedes de futuras competições internacionais; realização da Semana Olímpica, do Prêmio Brasil Olímpico, das Olimpíadas Escolares e Universitárias, entre outras ações.

COB - O Comitê Olímpico Brasileiro é um dos Comitês Olímpicos Nacionais mais antigos da América do Sul. Fundado em 8 de junho de 1914, a entidade representa o país perante o Comitê Olímpico Internacional e é a responsável pela organização e envio das delegações brasileiras aos Jogos Sul-americanos, Pan-americanos e Olímpicos.

Um dos objetivos do COB é propagar os ideais olímpicos no Brasil e trabalhar pelo desenvolvimento do esporte nacional. Desde 1995, a partir de uma mentalidade moderna e inovadora na administração da entidade, o esporte olímpico brasileiro vem atingindo resultados internacionais expressivos em diversas modalidades, sobretudo após a implementação da Lei Agnelo/Piva, cuja aplicação dos recursos a partir de janeiro de 2002 vem possibilitando investimentos permanentes e contínuos no desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro. O COB é uma entidade de direito privado, sem finalidade econômica e financiada por recursos públicos (Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivos ao Esporte, convênios) e privados (patrocínios e recursos próprios). | www.cob.org.br