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02/09/2009 - 10:10

Graphia realiza rodada de negócios na PaperBrasil Escolar

A iniciativa contará com 14 compradores dos Estados Unidos, América Latina, Europa e Oriente Médio.

O Graphia — Grupo de Exportação de Produtos e Serviços Gráficos realizará rodada de negócios durante a 23ª edição da PaperBrasil Escolar - Feira Internacional de Produtos, Serviços & Tecnologia para Escolas, Escritórios e Papelarias, que acontece entre os dias 1º e 4 de setembro, das 13 às 21 horas, no Anhembi, em São Paulo. A inédita iniciativa, intitulada Projeto Comprador Internacional, terá a presença de 14 clientes importadores de produtos de papelaria, convidados pelo Graphia, provenientes de países da América Latina, Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. Eles irão sentar-se à mesa com gráficas participantes do grupo exportador para conhecer seu portfólio.

O Graphia, criado em 2003 no âmbito da Abigraf Nacional (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), em convênio com a Apex-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do Governo Federal), tem como objetivo a prospecção, promoção, comercialização e divulgação do setor gráfico brasileiro no Exterior. O grupo viabilizou a inserção de mais de 80 empresas no mercado internacional e também participou de cerca de 70 missões comerciais internacionais.

Os negócios realizados pelo Graphia já alcançaram R$ 27 milhões, com exportações para 23 países diferentes, que são: Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, Argentina, México, Uruguai, Jamaica, Guatemala, Trinidad & Tobago, Nicarágua, Peru, Costa Rica, Panamá, Venezuela, Colômbia, Equador, Suriname, Bolívia, Porto Rico, República Dominicana, Cuba, Paraguai e Chile.

O Graphia atua em três segmentos gráficos (embalagem, papelaria e editorial/promocional). Dentre os produtos exportados, incluem-se livros, dicionários, catálogos, embalagens para sorvete, cartuchos, artigos para festas, cadernos, caixas decorativas, artigos infantis de papelaria, formulários contínuos, envelopes, fitas adesivas, peças de acrílico, expositores, bíblias, manuais, bolachas de chopp, papéis especiais, materiais promocionais diversos, displays e arquivadores.

O convênio do Graphia com a APEX-Brasil conta com investimento de R$ 4,6 milhões.

A PaperBrasil Escolar, uma das três maiores feiras do mundo no segmento, reunirá mais de 400 empresas expositoras nos 82 mil m² do Pavilhão de Exposição do Anhembi. É esperada a visitação de cerca de 50 mil profissionais do setor no evento.

Campanha de Valorização da Comunicação Impressa - A Abigraf apresentará, por meio de vídeo, em seu estande — com 200 metros quadrados —, durante o evento, a Campanha Nacional de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, que está desenvolvendo em conjunto com outras entidades de sua cadeia produtiva.

A proposta de campanha é de esclarecer à sociedade que comunicação impressa não agride o meio ambiente. O objetivo é contrapor mensagens de empresas e veículos de comunicação de que a substituição do papel pelos meios eletrônicos evita o desmatamento das florestas nativas. O fato é que o papel fabricado com celulose do Brasil provem de florestas plantadas, devidamente regularizadas e que, inclusive, “sequestram” gás carbônico da atmosfera, evitando o agravamento do efeito estufa.

A entidade apresentará na PaperBrasil Escolar painéis com fotos e resumo dos cases vencedores do 1º Prêmio Abigraf de Responsabilidade Socioambiental. Esta exposição ocupará 40 metros quadrados de espaço específico dedicado pela feira à sustentabilidade empresarial.

O desempenho da Indústria Gráfica no 1º semestre de 2009 - Dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam queda de 1,2% da produção da indústria gráfica brasileira, nos últimos 12 meses (de julho de 2008 a junho de 2009), e queda de 6,3% na produção no 1º semestre de 2009, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Houve um pequeno acréscimo na produção no 2º trimestre de 2009, em relação ao 1º trimestre (+ 0,4%), mas o resultado ainda é 5,7% inferior ao observado no mesmo trimestre do ano de 2008, quando a crise ainda não havia se espalhado no mundo.

Em 2008, o faturamento do setor gráfico chegou a R$ 23,4 bilhões, 1,75% a mais do que o registrado em 2007 (R$ 23 bilhões). A expectativa é de um faturamento de R$ 22,8 bilhões em 2009.

Desempenho do segmento de cadernos – Este grupo já acumulava uma queda de 37% na produção no 1º trimestre de 2009, em relação ao último trimestre de 2008; e de 19% em relação ao mesmo trimestre de 2008. O fraco desempenho de abril impactou negativamente o resultado do 2º trimestre de 2009, cuja produção ficou 26,1% inferior à do 2º trimestre de 2008, e 19,6% inferior ao trimestre anterior.

No acumulado do semestre, o declínio é de 22,4%. No período dos 12 meses, entre julho de 2008 e junho de 2009, o declínio já é de 10%, principalmente em virtude da queda nas exportações, que chegou a 34% até junho.

Este, por ser o maior grupo exportador do setor gráfico, é o mais impactado com a contração da economia mundial.

Desempenho do segmento editorial – O desempenho do segmento editorial deve ser analisado levando-se em conta as suas características sazonais.

Os primeiros três meses do ano de 2009 foram bastante instáveis para o segmento gráfico de produtos editoriais. De dezembro de 2008 para janeiro de 2009, a queda na produção foi de 30%, mas, em fevereiro e março, a situação começou a melhorar, com incrementos sucessivos na produção, de 9,5% e 15%, respectivamente. Nos meses seguintes, de abril a junho, as oscilações mensais de produção repetiram os movimentos observados nos mesmos meses do ano anterior.

Assim, comparando-se o 1º trimestre de 2009 com o mesmo trimestre de 2008, esse segmento da indústria gráfica foi o único a apresentar desempenho positivo, com acréscimo de 7% na produção. Comparando-se o 2º trimestre de 2009 com o mesmo trimestre de 2008, verifica-se crescimento próximo de zero. No 1º semestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008 registra-se um resultado bastante positivo, com crescimento de 3,7% se comparado ao desempenho dos outros setores da indústria gráfica.

No acumulado dos doze meses, entre julho de 2008 e junho de 2009, o acréscimo na produção é de 1,6%.

Desempenho do segmento de embalagens – Analisando-se o período acumulado dos últimos 12 meses observa-se queda de 2,3% na produção de embalagens impressas.

O ano de 2009 iniciou com crescimento próximo de zero. Porém, de dezembro de 2008 para junho de 2009, o segmento já acumula um crescimento absoluto de 7% na produção física dos seus produtos.

Em termos comparativos, entretanto, o resultado do 1º semestre de 2009 é ainda 6,7% inferior ao observado no 1º semestre do ano de 2008, sendo o declínio proveniente de queda de 6,4% na produção de embalagens de papel e papelão impressas, e de 8,2% em embalagens de plástico impressas.

Ao analisarmos o desempenho na indústria de embalagens impressas no 2º trimestre de 2009, verificamos que, em relação ao 1º trimestre de 2009, houve crescimento de 4% na atividade. E, em relação ao mesmo trimestre de 2008, o declínio ainda é de 10%.

Desempenho do segmento de impressos comerciais – Após período de profundos cortes nas verbas de marketing das empresas, em função da crise internacional, que deprimiu drasticamente as compras de impressos comerciais, nos meses de novembro e dezembro de 2008, há sinais de recuperação da atividade neste grupo gráfico. Vem ocorrendo lentamente, e de maneira ainda bem instável.

Nos três primeiros meses de 2009, ocorreram aumentos sucessivos nas encomendas de impressos comerciais, em percentuais de 12,4%, em janeiro, 18%, em fevereiro, e 16,7%, em março, em relação aos respectivos meses anteriores. Porém, nos meses de abril e maio ocorreram quedas sucessivas de 13%, com forte recuperação apenas em junho.

Os resultados acumulados registram queda na produção de 0,3% no 2º trimestre de 2009 em relação ao 2º trimestre de 2008; queda de 1,1% no 2º trimestre de 2009 em relação ao trimestre anterior; e queda de 6,3% na produção no 1º semestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008.

Mercado gráfico – balança comercial - A balança comercial da indústria gráfica fechou o 1º semestre de 2009 negativa em US$ 7,73 milhões. No mesmo período no ano passado, apresentava-se com déficit de US$ 27,24 milhões. No entanto, o mercado gráfico se movimentou menos em relação ao 1º semestre de 2008. Foram gerados US$ 111,74 milhões em exportações — cerca de US$ 40 milhões a menos que no ano passado. Já as importações caíram de US$ 178,56 milhões para US$ 119,47 milhões, um recuo de aproximadamente 33%. As informações são do Departamento de Estudos Econômicos da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), com base em dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Os segmentos que mais movimentaram o mercado de exportação foram: embalagens (35%), cadernos (18%), cartões impressos (16%), produtos editoriais (14%), impressos promocionais (9%) e etiquetas (5%).

No âmbito das importações, os segmentos responsáveis pelo maior ingresso de produtos impressos foram: produtos editoriais (38%), cartões impressos (20%), embalagens (19%), impressos promocionais (13%), etiquetas (5%) e cadernos (1%).

Os principais destinos das exportações continuam sendo os EUA com 27% dos produtos, seguido pela Argentina (12%), Venezuela (9%), Portugal (5%), Paraguai e Gana (4% cada). As importações têm predominância da China, com 16% do mercado; seguida pelos EUA (15%), Espanha (10%) e Reino Unido (8%). | www.abigraf.org.br

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