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02/09/2009 - 10:33

Fusões e aquisições: quais são os desafios para a integração da TI?

O ano de 2008 foi marcado por grandes fusões e aquisições e mais de 50% destes movimentos ocorreram no setor financeiro. Exemplos nacionais como Itaú e Unibanco, Banco Real e Santander, e as internacionais Commerzbank, que assumiu o Dresdner Bank, e o Bank of América, que comprou Merril Lynch, fizeram parte deste cenário que tem como objetivo alcançar economias de escala e vantagens competitivas em um mercado cada vez mais disputado.

Mas o que acontece quando grandes e complexas organizações se unem e necessitam de um alinhamento de sistemas, de culturas e, evidentemente, de infra-estrutura de Tecnologia da Informação (TI)?

Se em uma situação econômica normal os desafios da integração dos diversos sistemas de TI são assustadores, imagine em meio a uma crise financeira, que coloca ainda mais pressão para conseguir obter as vantagens de agilizar as operações, eliminar redundâncias e otimizar a carteira de produtos para obter rentabilidade no novo negócio...

Embora a velocidade seja fundamental para assegurar o rápido progresso da nova organização, mais da metade das fusões não conseguem gerar o esperado valor empresarial porque não abordam sistematicamente o custo da operação, a duração para unir os processos e os riscos.

Gerenciar uma integração considerando que cada etapa desse processo deve ser acompanhado e avaliado por um comitê composto por representantes de ambas empresas, o que envolve as áreas de auditoria, finanças, informática, recursos humanos, instalações, marketing e segurança, é um importante passo para obter o sucesso esperado numa movimentação tão complexa como é a união de duas organizações. E, mais do que isso, contar com o apoio de empresas e profissionais especializados tem sido um fator predominante para dominar esses desafios.

O primeiro passo dessa metodologia deve ser o planejamento, que se inicia antes da fusão ou aquisição, permanecendo ao longo de todo o processo, mesmo após o negócio ter sido fechado. Pesquisas apontam que as empresas que estabelecem políticas eficazes de gestão da integração pré e pós-fusão aumentam suas chances de sucesso em torno de 50%.

A partir daí, é necessário um alinhamento eficaz através de um plano que determine a melhor maneira de integrar as partes e adaptar as estruturas, culturas, sistemas e processos das organizações. Partindo para a última etapa, a identificação das mudanças e o foco no que realmente é prioridade se torna o divisor de águas para o sucesso ou o insucesso de uma integração.

Conduzir inúmeras mudanças é o principal fator para desestruturar os processos e acarretar a desmotivação da equipe, causando uma integração incompleta, frustrações na capacidade do novo negócio, custos elevados e um ambiente complexo desnecessário.

Resumindo todo este discurso, o sucesso empresarial está totalmente ligado a uma integração bem sucedida de TI, baseada numa metodologia que envolva as melhores práticas do mercado e recursos que assegurem uma boa gestão do projeto. O resultado é a garantia do êxito organizacional e o retorno econômico esperado.

. Por: Carlos Eres, CEO da GFT Iberia e responsável pelo grupo GFT do Sul da Europa e Américas. A companhia é provedora mundial de serviços de TI para o setor financiero e desenvolvedora do Global Delivery Model, sistema de gestão de recursos globais que permite a interação de profissionais especializados para as diferentes necessidades de terceirização, independente da região de origem da demanda. || Perfil: O Grupo GFT é um prestador de serviços de TI e soluções inovadoras com presença internacional. Seus 20 anos de experiência faz da GFT um parceiro estratégico e confiante em TI. A empresa opera na Espanha desde 1996, onde emprega cerca de 700 profissionais que estão distribuídos por seus escritórios em Barcelona, Madrid, Valência e Saragoça. A operação espanhola também controla os serviços desenvolvidos no Brasil através de suas unidades de Sorocaba e de São Paulo.

Através das suas empresas, serviços, recursos e softwares, a GFT oferece eficiência e rentabilidade para os processos de negócio de seus clientes e os ajuda a melhorar sua competitividade. Na área de serviços, a GFT é um dos principais provedores para o setor financeiro a nível internacional. A empresa combina a sua experiência em tecnologia e projetos com um profundo conhecimento na área dos serviços financeiros, que inclui o desenvolvimento, a implementação e a manutenção sob medida das soluções de TI.

Na área de recursos, a GFT contrata e oferece especialistas de TI para as empresas em todos os setores e que são capazes de assumir a gestão completa dos seus vendedores TI. Este serviço é possível graças à nossa base de dados de peritos constituído por 180.000 trabalhadores não assalariados especialistas em TI.

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O Grupo GFT foi fundado em 1987 por Ulrich Dietz, atual CEO do Grupo GFT. A companhia atingiu em 2008 um volume de negócios de 242,2 milhões de euros e emprega atualmente cerca de 1.000 profissionais em 7 países. As ações da GFT estão listadas no Prime Standard do Frankfurt Stock Exchange e pertencem ao GEX (alemão Empreendedora Index).

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