Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

25/04/2007 - 09:37

Solvência em debate na homenagem a Henrique Brandão

Um almoço foi realizado dia 24 de abril (terça-feira) pelo Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro, em homenagem a Henrique Brandão, presidente do Sincor-RJ. Durante o evento, o dirigente proferiu uma palestra sobre Solvência. “Henrique Brandão merecia esta homenagem não só por sua reeleição, mas pela pessoa que ele é, pela amizade que ele tem conosco e pelo apoio que ele sempre deu ao CVG-RJ. É um orgulho também para a nossa diretoria constatar que batemos um recorde neste tipo de festividade, com mais de 200 pessoas reunidas neste almoço em homenagem a este líder de mercado”, afirmou o presidente do CVG-RJ, Octávio Perissé.

“A solvência é uma discussão bastante antiga no mundo todo. Temos que discutir o acordo da Basiléia II. Se a solvência for aplicada da maneira que está sendo proposta, vai representar uma inviabilização das pequenas seguradoras. Das 91 seguradoras do mercado brasileiro, apenas 20% representam 80% da produção. Das 80%, vai ter seguradora aportando 50 a 200% de capital, ou seja, inviabiliza completamente. Isso vai causar uma concentração de mercado. Eu sou totalmente a favor da solvência, o que eu quero discutir é o modelo de solvência. O acordo da Basiléia é um acordo da Comunidade Européia, a Europa é um mercado maduro, o nosso ainda está 'verde'. Precisamos de uns oito anos para nos adaptar ao modelo europeu e não apenas três, como está sendo proposto”, explicou Henrique Brandão. Ao mercado e a Susep, Brandão deixou as seguintes sugestões para que a implantação do novo modelo de solvência seja bem-sucedido: “Estudar um prazo maior para que as exigências sejam cumpridas pelas seguradoras, determinar um capital adicional, a exemplo dos bancos, de acordo com o risco de cada companhia, implantar mecanismos de resseguro financeiro, aporte de recursos e blindagem das reservas.”

Já o superintendente da Susep, René Garcia, afirmou que “com a abertura do resseguro, formaram-se novos padrões de capital, baseados nos riscos assumidos pelas seguradoras. A solvência não é uma discussão que caiu do céu, o mercado sabia que isso ia acontecer. É preferível uma paz negociável do que uma batalha. Ao invés de ficar aqui discutindo esse ‘banho de sangue’ que pode ocorrer, acho mais razoável que cada empresa vá a Susep isoladamente, apresentar sua necessidade, seu ponto especifico”. Enfático, disse ainda que “não se trata de uma ação irresponsável do Estado, mas de um modelo de regulação discutido em organismos internacionais. Ao contrário do que a opinião publica pode pensar, não é um modelo concentrador, é um modelo que vai levar a um grau de especialização maior no Brasil”

A Associação Comercial do Rio de Janeiro ficou lotada e reuniu as principais lideranças do mercado de seguros brasileiros, presidentes de entidades e diretores de seguradoras, corretoras, e das assessorias de seguros, entre os quais, destacamos: René Garcia (Susep); João Elisio Ferraz de Campos, (Fenaseg); Luiz Tavares (Sindseg-RJ); Leôncio Arruda (Sincor-SP);Olívio Américo (Aconseg-RJ); Oswaldo Mário (SulAmérica); Marco Antônio Rossi (Bradesco Vida e Previdência); Fábio Maia (Dix); José Rômulo da Silva (Sincor-ES); Federico Baroglio (Generali), entre outros.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira