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25/04/2007 - 10:00

Repressão ao mercado cinza aumenta demanda por logística internacional

Custom Comércio Internacional fala, em seu stand na Intermodal, sobre Plataforma Logística em Miami e salto de faturamento do grupo.

O cerco da Receita Federal ao chamado mercado cinza, que vende produtos de informática importados de forma irregular, provocou um boom na atuação dos distribuidores oficiais. Um deles é a Officer, que está entre os maiores representantes no país de marcas como Microsoft, Intel, HP, Sony, Samsung etc. A empresa deu um salto de faturamento de 40% em 2006. E sua operadora logística, a Custom Comércio Internacional, cresceu junto, abrindo uma plataforma em Miami para atender às novas necessidades de seu cliente.

A Officer já trabalha com a Custom há 15 anos, desde quando ambas ainda eram iniciantes em seus negócios. Durante sua primeira década de vida, a distribuidora, assim como as demais empresas de seu segmento, teve de competir com o mercado negro (contrabando) e com o cinza (importação com subfaturamento e sonegação de impostos). Agora, o setor experimenta suas maiores taxas de crescimento, que devem evoluir ainda mais. O faturamento da Officer, que subiu de R$ 450 milhões em 2005 para R$ 630 milhões no ano passado, deve chegar a R$ 800 milhões em 2007.

Os distribuidores oficiais de produtos de informática apostam em vantagens como garantia de fábrica, assistência técnica, pagamento parcelado e entrega rápida em qualquer ponto do país, com preços cada vez mais competitivos em relação ao comércio irregular. Para isso, precisam contar com operadores logísticos que ofereçam agilidade e baixo custo em processos de importação rigorosamente dentro da lei.

A Custom foi escolhida para seguir como parceira da Officer neste novo momento por prestar um atendimento personalizado. A plataforma de Miami, aberta em fevereiro, funciona como um Centro de Distribuição internacional, que armazena e consolida os itens produzidos nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. Isso otimiza os custos logísticos e aumenta o poder de negociação do comprador, devido aos grandes volumes solicitados. Além disso, em caso de problemas de fabricação, o produto é substituído mais facilmente.

A Officer optou por terceirizar a área logística de sua subsidiária nos Estados Unidos, remunerando a Custom pelos processos de importação realizados, transformando o que seria custo fixo em variável. “Temos agilidade, qualidade de informação e uma empresa brasileira que nos representa junto aos fabricantes. E com a vantagem de ser um operador que adequa seus padrões de trabalho aos nossos, enquanto outras empresas de logística exigem o contrário”, diz Eronides Silva Jr., coordenador de importação da Officer.

A Custom triplicou seu faturamento em 2006, alcançando R$ 50 milhões (entre operações internacionais e as beneficiadas pelo Fundap, incentivo fiscal do governo do Espírito Santo). A empresa realizou mais de 2 mil processos de comércio internacional por mês no ano passado. No primeiro trimestre de 2007, seu resultado já foi 62% maior que o do mesmo período do ano anterior. “Nossa projeção é fechar este ano com um crescimento de mais 40%”, afirma Milson Januário, diretor da Custom.

Com filiais em cinco cidades brasileiras, o Grupo Custom é composto também pela Mimpex, no Espírito Santo, especializada em importação de produtos sob encomenda e com incentivo fiscal. Suas empresas oferecem serviços de importação por conta e ordem, frete internacional e gestão da atividade logística de comércio exterior.

A Custom será uma das expositoras da Intermodal South America 2007, que acontece de 24 a 26 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. |www.custom.com.br

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