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15/09/2009 - 09:22

IBM divulga estudo global sobre os desafios e demandas dos executivos da cadeia de suprimento

Tempos instáveis demandam visibilidade e flexibilidade constante no gerenciamento de risco.

São Paulo– A IBM divulga os resultados do estudo sobre gerenciamento da cadeia de suprimento realizado em 25 países localizados na Ásia, Oceania, Europa e América do Norte, por meio de entrevistas presenciais com 400 líderes da função. Denominada “A Cadeia de Suprimento mais Inteligente do Futuro”, a pesquisa revela que 70% dos participantes indicam a fragmentação dos dados, a grande quantidade de informações e a dificuldade de interpretá-las como os principais desafios de negócio. No entanto, corrigir estas falhas é um processo custoso e de difícil gerenciamento por conta do grande número de interfaces na cadeia.

“Os líderes da cadeia de suprimento reconhecem a ameaça de pontos cegos e apontam a necessidade de obter maior visibilidade e flexibilidade no gerenciamento de dados como requisito fundamental para identificar as informações relevantes e, conseqüentemente, obter vantagem competitiva”, comenta João Mário Lourenço Filho, sócio da área de consultoria da IBM Brasil, responsável por Supply Chain Management. Apenas 16% dos entrevistados afirmaram contar com sistemas eficazes para integração e controle de dados na cadeia com parceiros externos.

O estudo aponta ainda que aplicativos integrados a sistemas de ERP são soluções eficientes nesse contexto, pois permitem a visualização atualizada de dados como: previsões/pedidos, programação/compromissos, inventário de produtos ao longo da cadeia. Outro aspecto que traz vantagem competitiva é o acompanhamento das informações em tempo real. Isso aumenta a flexibilidade, a velocidade e a precisão para promover a melhor tomada de decisões na cadeia.

Gerenciamento de risco: uma preocupação real - Além de problemas de infraestrutura (gargalos e pontos cegos), 60% dos executivos da cadeia de suprimentos entrevistados apontaram o gerenciamento de risco como uma preocupação cada vez maior. “A última década foi marcada por acontecimentos desastrosos: alimentos e brinquedos contaminados, atos aleatórios de terrorismo e, mais recentemente, a desaceleração econômica global, que deve impactar as cadeias de suprimento à medida que parceiros comerciais se retraem. Essas são outras dificuldades que demandam atenção desses profissionais”, adiciona João Mário.

Entre os entrevistados, 38% gerenciam risco e desempenho na cadeia de suprimento de alguma forma, mas com ferramentas e procedimentos independentes. A falta de padronização, dados insuficientes e tecnologias inadequadas estão entre os principais obstáculos para conduzir uma gestão eficiente e integrada. Os executivos de maior sucesso estão incorporando gerenciamento de risco em seus planos e aportando maior inteligência à organização, através da adoção de ferramentas de previsões para evitar problemas e identificar novas oportunidades.

“O mundo está cada vez mais plano. Estamos todos conectados. Uma crise em um país ou região pode afetar rapidamente a economia mundial, criando uma enorme turbulência. Como as cadeias se tornaram mais complexas, globais e sobrecarregadas, os entrevistados afirmam que precisam extrair muito mais informações se pretendem ser proativos, ao invés de reativos em relação aos riscos globais”, destaca João Mario.

O relatório da IBM também aponta para uma futura cadeia de suprimento totalmente instrumentada, interconectada e inteligente, a qual reúne conhecimento humano e excelência tecnológica com o uso de soluções de sensores, etiquetas RFID, medidores, simuladores e GPS. Ela será integrada não apenas a clientes e fornecedores, mas também a sistemas de TI, peças e produtos. Além disso, as decisões tomadas pelo líder serão mais inteligentes graças ao acesso às informações em tempo real e à possibilidade de respostas automáticas aos acontecimentos externos.

A função deste executivo se tornará mais estratégica. De acordo com os participantes da pesquisa, a maioria supervisiona funções tradicionais como distribuição e logística (77%), planejamento de demanda (72%) e pesquisa de fornecimento e compras (63%). Porém, alguns já alcançaram o nível executivo, conduzindo estratégias complexas nas cadeias globais dentro de um mercado cada vez mais instável. Com a evolução de sua função, este profissional também se tornará “colaborador chefe”, reunindo partes interessadas (mesmo as de fora da cadeia, como reguladores, organizações financeiras e governos) e facilitando o planejamento conjunto e a mitigação de risco.

O relatório “A Cadeia de Suprimento mais Inteligente do Futuro” foi desenvolvido pela equipe de consultoria da IBM, em parceria com o IBM Institute for Business Value, que desenvolve conhecimento estratégico baseado em fatos. Executivos especializados nesta área, de 29 indústrias diferentes, participaram de entrevistas estruturadas e falaram sobre seus principais desafios.| http://www.ibm.com/br | IBM no Twitter: http://twitter.com/ibmbrasil

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