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16/09/2009 - 09:31

Mina de Juruti supera desafios logísticos e inicia operações

O novo empreendimento da Alcoa, no coração da Amazônia, movimentou R$ 3 bi e exigiu grande esforço logístico.

Cerca de 28 milhões de metros cúbicos de terra movimentada, 55 mil metros cúbicos de concreto estrutural, 26 mil toneladas de estruturas metálicas e sete mil toneladas de trilhos. Esses são alguns números da construção da Mina de Juruti, que se iniciou em Julho de 2006 e tem conclusão prevista para meados deste semestre.

A Alcoa obteve o direito de minerar bauxita na região de Juruti ao adquirir em 2000 a Reynolds Metals Company, que já havia iniciado as atividades de pesquisa mineral nas décadas de 1980 e 1990, para avaliar o potencial de reservas de bauxita.

Para minerar e transportar 2,6 milhões de toneladas anuais da reserva de Juruti – produção inicial da mina – o empreendimento foi dividido em quatro setores: a área de lavra ou mineração; a planta de Beneficiamento; uma Ferrovia e uma Rodovia de aproximadamente 55 km cada; e um Terminal Portuário localizado a 2 km da zona urbana do município.

Na fase de pico das obras (Outubro de 2008), a Mina de Juruti empregava cerca de 9.500 funcionários, com aproximadamente 80% de paraenses, sendo 30% do próprio município de Juruti. Até hoje, foram 42 milhões de homens-horas trabalhadas, em total conformidade com os padrões de Saúde e Segurança no Trabalho.

Lavra e Beneficiamento – Em geral, o método de retirada de bauxita é o de decapeamento e lavra a céu aberto em tiras ou faixas. Inicialmente são feitas a remoção da cobertura vegetal, a limpeza da área e a estocagem do solo orgânico para reutilização nas atividades de revegetação da área depois de minerada.

Depois de escavado e retirado do solo, o minério é triturado para pulverização e passa ainda por lavagem, para perder os pedaços de argila e outros componentes do solo misturados à bauxita.

Transporte e carregamento – Após o processo de beneficiamento, o minério será levado ao Terminal Portuário por uma Ferrovia. Foram adquiridas duas locomotivas diesel-elétricas, com 3.300 HP de potência bruta e 3.000 HP de potência de tração, para conduzir os 40 vagões que irão transportar a bauxita. Ao chegar ao Terminal Portuário, a bauxita é distribuída em pátios de minério, onde perde a umidade e aguarda para poder ser embarcada no navio.

Todo esse processo não envolve qualquer transformação química do minério, ou seja, o concentrado tem em sua composição os mesmos minerais (óxidos hidratados de alumínio, alumino-silicatos, sílica etc.) encontrados no subsolo.

Recuperação das áreas – A mineração de bauxita é planejada de modo a compatibilizar a atividade e o respeito ao ambiente. A retirada da cobertura vegetal será feita cuidadosamente, de modo que possa ser recolocada ao término do uso do solo, após a mineração da bauxita.

A distribuição da terra será uniforme para criar condições necessárias para revitalizar a atividade biológica e o ciclo natural de nutrientes da área minerada. A flora será restabelecida no ecossistema e monitorada pela empresa para que seja reconstituída da forma mais próxima à original.

O reflorestamento das áreas irá ocorrer simultaneamente ao avanço das frentes de lavra. Estima-se que, em no máximo dois anos, após o término da operação, as áreas ocupadas pelo projeto estejam reflorestadas, com os plantios já realizados.

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