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16/09/2009 - 09:58

Alcides Leite comenta um ano da crise

“Hoje faz um ano da quebra do Lemman Brother, fato que marcou o início da crise financeira internacional. A fase mais aguda da turbulência, com risco de colapso do mercado financeiro, passou. No entanto, os custos da intervenção dos governos na economia permanecem. Durante alguns anos será necessário aumento dos impostos, crescimento das taxas de juros e corte nas despesas públicos dos principais países do mundo, para equilibrar os altos déficits fiscais e a imensa dívida pública.

O Brasil, pela sua baixa exposição de crédito, contando com um sistema financeiro que já havia passado por um processo de saneamento, e com as contas públicas mais equilibradas, sofreu menos durante a crise. No entanto, a economia brasileira que vinha crescendo a um ritmo de 5% a 6% ao ano apresentará um aumento do PIB da ordem de 1% em 2009. A crise custou para nós a perda de algo em torno de 5% do PIB.

A falta de regulação das atividades financeiras em escala global foi uma das principais razões para a eclosão da crise. Até agora não foi tomada nenhuma providência para qualificar um órgão internacional para a tarefa de regulação do sistema financeiro global. Sendo assim, não pode ser descartada a possibilidade de repetição da crise num futuro próximo”, conclui Alcides Leite, professor de economia e de mercado financeiro da Trevisan Escola de Negócios e autor do livro “Brasil, a trajetória de um país forte”, da Trevisan Escola de Negócios.

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