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17/09/2009 - 09:52

Estudo da Ernst & Young mostra otimismo dos empresários brasileiros diante da crise

Para 56% dos entrevistados, as condições econômicas brasileiras vão melhorar nos próximos 12 meses.

Com o mundo finalmente vislumbrando uma saída para a crise econômica mundial, o empresariado brasileiro também mostra otimismo, principalmente em função de ajustes na administração interna durante os tempos difíceis. Em estudo realizado no final do primeiro semestre pela Ernst & Young com executivos da área financeira das principais companhias nacionais, 56% afirmaram que as condições da economia local devem melhorar no curto prazo, entre 6 e 12 meses – o que é uma recuperação bastante rápida, principalmente quando comparada para o período esperado para retomada da economia européia.

A pesquisa, realizada em companhias de diversos segmentos de atuação, mostra que a expectativa dos empresários com relação à crise vem se confirmando. Perguntados sobre o assunto, 44% disseram que esperavam uma leve retração com uma recuperação lenta, visão considerada otimista pelo estudo. Para os entrevistados, os setores mais afetados pela crise foram o automobilístico (18%) e de construção e imobiliária (13%).

Questionados sobre mudanças na administração de suas empresas, 36% disseram que já houve melhora significativa nas oportunidades de gerar novos negócios desde o ano passado, característica apontada como o principal aspecto positivo no período de recuperação. Entre outros pontos de melhora ressaltados estão a habilidade para executar estratégias e a gestão de despesas administrativas, marketing e operacionais.

Outro aspecto positivo advindo da crise econômica foi uma mudança de gestão em relação à atenção dispensada ao fluxo de caixa e à eficiência operacional, apontados como fatores relevantes para 70% e 60% dos respondentes. Houve também uma redução significativa na reestruturação visando a abertura de capital para cerca de 90% dos entrevistados.

Das empresas ouvidas, 40% disseram que já ter adotado uma resposta estratégica para a crise. Entre as mudanças esperadas para os próximos meses em função das condições de mercado, as empresas brasileiras apostam que crescerão de importância o tratamento ao capital de giro (cerca de 78%), à otimização de receitas (70%) e à redução de custos (cerca de 85%). Em contrapartida, a diversificação do portfólio de produtos e mercados terá menor importância para cerca de 40% dos respondentes.

A pesquisa também abordou as prioridades das empresas a partir de agora, em um período que promete ser mais estável. O que se viu foi um aumento significativo na preocupação com a eficiência energética. Quase 70% dos entrevistados viram no aumento desta eficiência uma prioridade. Igualmente alta é a preocupação com a gestão de risco ambiental, prioridade para pouco mais da metade dos empresários.

Perfil da Ernst & Young - A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e gestão de riscos. Em todo o mundo, somos 130 mil pessoas unidas pelos mesmos valores e compromisso com a qualidade. Nós fazemos a diferença ajudando nossos colaboradores, clientes e as comunidades onde atuamos a atingirem todo seu potencial. [ Site www.ey.com.br].

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