Mercado paulista de Call Center avança e traça expansão de 6% para 2009

Estado de São Paulo conta atualmente com 300 mil funcionários atuantes no setor e com 130 mil posições de atendimento, de acordo com Sintelmark.

O mercado de Call Center tem conquistado cada vez mais força em São Paulo. Dessa forma, no estado paulista, o segmento define para 2009 crescimento de 6% sobre o faturamento de R$ 4 bilhões obtido no ano passado, de acordo com o Sintelmark (Sindicato das Empresas Paulistas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos).

O atual momento de expansão do setor de Call Center, um dos maiores geradores de empregos do país, é reflexo da preocupação constante das empresas prestadoras de serviço na área em aprimorar sempre o trabalho realizado, o que contribui para potencializar sua ampliação em São Paulo. “Atualmente, o mercado paulista conta com 300 mil funcionários e 130 mil PAs (posições de atendimento)”, comenta Stan Braz, diretor presidente executivo do Sintelmark, entidade fundada há 13 anos.

Para o executivo, as companhias de diversos nichos começaram a notar, nos últimos anos, a importância de se relacionar com seus clientes de maneira ágil e eficiente. Dessa forma, o Call Center se consolida como um canal de contato importante para reter, fidelizar e conquistar consumidores. “O Brasil é o primeiro do mundo em operações internas de Call Center. Esta posição é resultado da valorização que o brasileiro dá ao bom atendimento e à praticidade na hora de contatar a empresa desejada”, argumenta Stan.

Em relação ao futuro do Call Center, o diretor presidente executivo do Sintelmark reforça a necessidade de um plano setorial diferenciado com o apoio governamental, por exemplo, na formação dos operadores. “Um dos aspectos a serem observados é o investimento no aprendizado da língua inglesa para que o Brasil possa competir no mercado externo liderado hoje pela Índia”, conclui.

Perfil: O Sintelmark (Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos) foi constituído em fevereiro de 1996 com o objetivo de dar representatividade jurídica à categoria, contribuindo para o crescimento do setor, mantendo diálogos com entidades públicas e privadas. É uma entidade apartidária e tem se posicionado com firmeza a favor de reformas estruturais, como um sistema tributário simplificado e justo.