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18/09/2009 - 11:37

Gestões de confinamentos da Argentina, Austrália e África do Sul são debatidas na InterConf

A 2ª Conferência Internacional dos Confinadores (Interconf) debateu na tarde do dia 15 de setembro (terça-feira), os sistemas de produção, estratégias e modelos de gestão na pecuária intensiva, assunto abordado por especialistas da Argentina, Austrália e África do Sul e assistido por uma platéia que já supera a marca dos 1200 convidados.

O engenheiro agrônomo do Consórcio Regional de Experimentações Agrícolas da Argentina (CREA), Alberto Galdeano, mostrou aspectos relacionados ao sistema de produção animal em confinamento na Argentina, país que atualmente reúne 1.700 confinamentos e um rebanho confinado de 2,9 milhões de cabeças. Para o especialista, o confinamento argentino responde por 20% do volume do gado abatido no País.

Já o professor da Pretoria University e consultor de produção de carne bovina na África do Sul, Pieter Tlajaar iniciou sua apresentação traçando um cenário do confinamento no País, que inclui uma história curiosa sobre o início do confinamento originado após uma severa estiagem que obrigou muitos pecuaristas a armazenar seus grãos e com isso viram a possibilidade de engordar o gado a partir da matéria-prima estocada.

Segundo Tlajaar atualmente 1,3 milhões de cabeças são confinadas pelos sul-africanos, sendo que 60% da carne é proveniente de confinamentos. “Na África do Sul o boi gordo é abatido com 450 kg e carcaças de menos de 250 kg”, conclui.

No fechamento do primeiro dia da programação de palestras e mesas redondas da Interconf 2009, o especialista Peter Weeks, gerente de informações e análise da carne da Meat & Livestock (MLA), na Austrália, falou da produção de carne bovina em confinamento em seu País, que mantém rebanho de 20 milhões de cabeças de gado, sendo que deste universo, 700 confinamentos certificados operam com capacidade estática de 1,2 milhões de animais.

Em 2008, segundo Weeks, 2,3 milhões de cabeças foram engordadas pelos confinamentos australianos, representando 29% da produção de carne bovina no país. “O tempo médio de permanência desses animais no cocho é de 50 a 130 dias, intervalo que varia de acordo com as exigências de cada mercado importador em relação ao tipo de carcaça” finaliza.

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