Bodyshop movimenta mercado de terceirização em TI

Serviço agrega agilidade e facilita a expansão do setor no Brasil.

No Brasil, um fator importante para explicar a demanda do serviço de bodyshop é a complicada legislação trabalhista e sua carga tributaria. “Ela impede as empresas de contratarem serviços em caráter pontual e o risco trabalhista associado ao uso de cooperativas contribuem para a expansão do serviço de bodyshop”, explica Ana Lúcia da Silva, coordenadora de RH da Commitment Alleasy.

Tal fato acaba resultando em uma média de crescimento anual em torno de 7,2% desse setor na América Latina, que deve sair dos US$ 6,9 bilhões em 2004 para US$ 11,5 bilhões em 2009, segundo dados do Gartner Group. O que coloca o Brasil responsável por 3,4% do mercado mundial de TI para a área financeira.

Diante desta constatação, a Commitment Alleasy destaca entre seus principais contratos registrados em 2009, a procura constante pelo serviço. Dentre seus clientes, como Grupo Abril e Itaú Seguradora, a alocação desses profissionais tem sido constante, o que prova que este mercado tende a superar as expectativas do setor de TI nos próximos anos.

“A área produtiva de bodyshop pode ser explicada pela demanda de mercado, o desenvolvimento de softwares, geração de novos empregos e capacidade de produção brasileira, argumenta Ana Lúcia.

Essa capacidade pode ser comprovada pela qualidade técnica dos profissionais envolvidos nesse serviço. Além desse fator, o perfil pessoal do profissional também é levado em consideração, pois ele estará inserido em um mercado competitivo e com grande restrição em relação às margens que devem ser praticadas.

O serviço de bodyshop é altamente relevante as empresa, não importando seu porte, e, exatamente por isso, mesmo durante a crise econômica mundial manteve o número de contratos constante, comprovando que realmente veio para ficar no Brasil e no mundo.