M2Sys Inaugura DPI Para Processar 150 Milhões de Cheques Digitais ao Ano

Nova unidade de processamento exigiu investimento de R$ 2 milhões e irá suportar processos de “truncagem” de cheques, boletos e outros documentos bancários.

A M2Sys Tecnologia, uma das pioneiras no país na oferta de outsourcing de processos de negócios (BPO) para operações bancárias e transações de pagamento através de imagens digitais, acaba de inaugurar, em Curitiba, uma moderna estrutura de DPI (Data Processing Image) para suportar a crescente demanda de processamento de cheques, boletos e outros documentos para os bancos instalados no País.

A unidade foi planejada para trabalhar em regime non-stop (7X24) e começa a operar inicialmente com 300 estações e suporte para expansão para mais 800 estações de trabalho, num investimento inicial da ordem de R$ 2 milhões.

O objetivo da inauguração é suportar o grande crescimento deste tipo de serviços previsto para este e para os próximos exercícios. Além da nova estrutura, a empresa já mantém duas outras unidades análogas – uma no bairro Parolin, em Curitiba, e outra em Brasília. Nesta estrutura anterior, a M2Sys já processava anualmente algo em torno de 80 milhões de imagens de cheques, boletos e outros documentos e espera agora atingir, uma demanda superior aos 150 milhões de documentos anuais.

Estes volumes atuais representam a movimentação de documentos capturados pelos DPIs da M2Sys em cerca de 780 agências bancárias, financeiras e pontos de varejo. A expectativa da empresa é atingir cerca de 1,2 mil pontos remotos de captura até o final deste ano.

Este expressivo crescimento, avalia a M2Sys, decorrerá não só de novos contratos, já em negociação com instituições financeiras de todo o país, mas também pelo avanço entre os bancos locais do movimento de “truncagem”, que consiste na substituição de cheques e boletos em papel por documentos digitalizados e com validade legal.

A operação da M2Sys abrange não só a captura descentralizada de documentos nos canais remotos dos bancos e comércio. Ela responde também pela conversão dos ‘documentos-papel’ em ‘documentos-imagem’, bem como pelas diversas tarefas que compõem o back-office destas operações.

Isto inclui a identificação automática dos documentos digitalizados, a verificação da integridade dos dados, o reconhecimento automático de valores, a formalística dos campos, a transcrição de dados, a consolidação das transações e, principalmente, o gerenciamento e controle de todos os recursos da operação e da produção.

O novo centro dispõe de equipamentos de alta performance, redes de fibra óptica de alta disponibilidade e arsenal inteligente de gerenciamento e acompanhamento em tempo real das transações por imagem.

Os três DPI’s da M2SYS funcionam em regime de produção simultânea, em relação às agencias bancárias, e têm seus horários de entrega sincronizados com o fechamento das mesmas. O objetivo é dispensar os bancos da necessidade de extensão de horário de suas agências, ou a manutenção de Centros de Serviços para o processamento de documentos bancários, já que o processo passa a ser descentralizado.

Além de se encarregar de todo este processo, a M2Sys realiza também a implantação de todos os recursos relacionados ao processo descentralizado de documentos por imagem. Isto abrange a implementação dos kits de captura, sistemas operacionais e sistemas de digitalização, bem como a capacitação dos profissionais do banco para o novo tipo de processamento.

Para garantir este background tecnológico, a M2Sys estabeleceu parceria com a companhia de software Veros IT, empresa líder no Brasil em Soluções de Gestão de Documentos por Imagem, da qual obteve o status de Veros IT Platinum Partner. Atuante no processamento de documentos por imagem desde o início da década, a Veros IT é detentora da tecnologia Veros MDI (MultiDocumento por Imagem), hoje uma das mais disseminadas em escala real nos bancos brasileiros.

“Com a tecnologia MDI, nossa plataforma de serviço está apta a fazer a captura e reconhecimento automático de qualquer tipo de documento, seja financeiros ou não financeiros e sua conversão em imagem com acreditação jurídico-contábil, utilizando toda a sorte de protocolos atuais e segurança aplicada, como o CMC7 (que dá identidade digital aos cheques), além de códigos de barra e modelos proprietários utilizados pelo comércio e os bancos”, assinala Gian Franco Nercolini, diretor da M2Sys.

Processamento Paralelo no Reconhecimento de Caracteres - O novo DPI da M2Sys foi batizado de “DPI Getúlio Vargas”, por estar localizado em avenida homônima da capital paranaense. O novo site dispõe de uma rede de alta performance, associada aos recursos do aplicativo, que permite o processamento paralelo das informações. A performance deste processamento, trabalhando na identificação automática de informações nas imagens dos documentos, compara-se ao processamento encontrado apenas em “super computadores”. O site está instalado numa área de mais de 2 mil metros quadrados e já abriga uma equipe de 340 colaboradores.

Tudo isto já está em perfeita aderência hoje, com a “truncagem” em sua fase final prevista para daqui a dois anos - Capturar os cheques na origem transformando em imagem legal, evitando toda a cadeia de transporte e troca física inter-bancos.