Temporão recebe medalha e atribui à melhoria da qualidade de vida no país

"Este é o reconhecimento de que a saúde pública brasileira cresceu, se consolidou e contribuiu muito para a qualidade de vida da população brasileira." A afirmação foi feita no dia 21 de setembro (segunda-feira), pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao receber das mãos do deputado Pedro Fernandes (DEM) a maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Rio, a Medalha Tiradentes. De acordo como deputado, a medalha é uma forma de a população do Rio de Janeiro agradecer por tudo que o Ministério da Saúde tem feito pelo estado. "Nós nunca recebemos tantos recursos do Governo federal como estamos recebendo agora. E isto se reflete na melhoria da gestão dos hospitais federais e na implementação das UPAs 24h, que estão indo para todo o País, mas que se iniciou aqui no Rio. Ele não apenas é um médico de primeira linha, mas também um gestor experiente – qualidade indispensável a quem comanda os destinos da Saúde Pública no Brasil", afirmou o parlamentar.

Temporão dedicou a homenagem ao somatório de décadas de esforço da sociedade brasileira e de alguns sanitaristas a favor da saúde, como Mario Magalhães da Silveira, Oswaldo Cruz e Carlos Chagas. "Estes sanitaristas simbolizam tudo o que foi feito nas últimas décadas para o setor e o que me permitiu chegar aqui como ministro, pois contribuíram muito para a minha visão da saúde pública. Do ponto de vista pessoal, me sinto muito gratificado, acho que é um momento importante que reflete toda uma trajetória e uma dedicação à causa da saúde pública. Mas eu não me sinto neste momento como se estivesse sendo homenageado, eu, Temporão. Acho que tem toda uma história por trás", declarou o ministro, comprometendo-se a continuar trabalhando para melhorar a saúde pública, que é "direito de todos e dever do estado".

Para o secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, Temporão é um dos maiores lutadores para que a saúde avance no País, levando o assunto para que todos discutissem. "O ministro brigou para que a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) não fosse extinta pela regulamentação da Emenda 29, que obriga todos os gestores a cumprir o que está na Constituição e colocar recursos de verdade na área de saúde, e para que o Sistema Único de Saúde (SUS) fosse o mais generoso do mundo,alcançando a totalidade da população ", enumerou Côrtes. Também participaram da homenagem o diretor da Neuro Rio Clínicas Integradas, Francisco Theóphilo, o diretor do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) do Ministério da Saúde no Rio, Oscar Berro, o diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Luiz Antonio Santini, e o presidente da Fundação do Câncer, Marcos Moraes.