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26/04/2007 - 09:08

Aracruz obteve lucro líquido de R$ 1.150,1 milhões em 2006

“Em 2006, a Aracruz soube aproveitar as condições favoráveis da economia mundial e do mercado de celulose para prosseguir em seu crescimento sustentável. Consolidamos nossa posição em mercados-chave e expandimos nossa presença em mercados de rápido crescimento.

O aumento de preços da celulose no ano deveu-se a uma favorável relação entre a oferta e a demanda nos principais centros consumidores.

No lado da oferta, assistimos ao fechamento de fábricas de celulose no hemisfério norte. Altos custos de produção, agravados pela valorização das moedas em face do dólar americano, e o término da vida útil de algumas unidades fabris levaram produtores a desativar suas operações. Não se concretizou a entrada em operação de novas linhas de celulose na América Latina, onde era esperado um acréscimo de 600 mil toneladas nos últimos dois anos. Com isso, houve redução da oferta de celulose em cerca de 4,6 milhões de toneladas entre 2004 e 2006.

No lado da demanda, foi outro ótimo ano para o setor. Pelas últimas estatísticas das associações de produtores, a demanda mundial por celulose de eucalipto cresceu 13%, bem acima da média do mercado, de cerca de 5%. Isso elevou a demanda mundial para cerca de 11 milhões de toneladas anuais do produto, dos quais a Aracruz supriu 27%, mantendo sua liderança no mercado.

As vendas consolidadas atingiram 3 milhões de toneladas de celulose, e a geração de caixa operacional (medida pelo EBITDA ajustado por outros lançamentos estritamente contábeis, sem impacto de caixa) alcançou nível recorde de R$ 1.754,7 milhões, 8% acima dos R$ 1.626,3 milhões de 2005.

Como resultado, o lucro líquido foi de R$ 1.150,1 milhões, uma redução de 1,1% na comparação com o lucro de R$ 1.162,7 milhões de 2005, devida principalmente à valorização do real em face do dólar.

No relacionamento com o mercado financeiro, tivemos importantes reconhecimentos. A Aracruz foi novamente incluída no Índice Dow Jones de Sustentabilidade 2007 (DJSI World), que destaca as melhores práticas em sustentabilidade corporativa no mundo. No Brasil, tornou a figurar no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE), o único do gênero na América Latina.

Recebemos o rating indicativo de investment grade pelas agências de classificação de risco Moody’s e Fitch, passando a integrar o restrito grupo de companhias brasileiras que contam com o investment grade das mais importantes agências internacionais de classificação de risco (Moody's, Fitch e Standard & Poor's). Essa classificação deverá contribuir para reduzir o custo de capital da Aracruz no médio prazo e aumentar seu valor de mercado.

A Veracel, parceria entre a Aracruz e a Stora Enso (50% cada) superou em 8% sua capacidade nominal de produção de 900 mil toneladas anuais. Nossas Unidades Barra do Riacho (ES) e Guaíba (RS) atingiram novos recordes, o que proporcionou um volume total de produção no ano superior a 3 milhões de toneladas.

Iniciamos a expansão do Portocel, que terá capacidade para embarcar 7,5 milhões de toneladas anuais de celulose em 2009.

Todas as florestas da Aracruz estão certificadas pelo Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor), assim como a cadeia de custódia das Unidades Barra do Riacho e Guaíba, o que atesta a procedência sustentável da nossa madeira.

Infelizmente, a disputa de terras com as comunidades indígenas do Espírito Santo, que reivindicam ampliação de sua reserva em mais 11 mil hectares, quase que totalmente em áreas florestais da Empresa, agravou-se em 2006, com invasões de propriedades da Aracruz e a destruição de mais de 170 hectares de plantios de eucalipto. Consciente da complexidade da situação, a Aracruz está empenhada em alcançar uma solução estável para essa disputa, que tenha como premissas a definição clara dos direitos legais das partes envolvidas e o diálogo, tendo em vista uma convivência harmoniosa de longo prazo.

O enfrentamento desse conflito reforçou internamente a necessidade de intensificarmos o relacionamento com as partes interessadas e aumentarmos a transparência no nosso processo de comunicação. Com esse objetivo, entre outras medidas, reformulamos nosso portal na Internet e reforçamos a divulgação de nosso posicionamento sobre questões importantes como biodiversidade, mudanças climáticas, certificação florestal e uso de defensivos agrícolas, além da própria questão indígena.

Na área ambiental, investimos mais de R$ 35 milhões no aprimoramento de nossas operações. Ao longo do ano, aumentamos em cerca de 15 mil hectares nossas áreas de preservação, e ao final do exercício a Aracruz era responsável por uma área superior a 154 mil hectares de reservas nativas, a maior parte das quais localizada nos domínios da Mata Atlântica.

Ao completar 15 anos de atividades, o Programa Produtor Florestal atingiu a marca de 88 mil hectares de plantios, em contratos celebrados com proprietários rurais de 156 municípios em oito estados. Este programa responde pela geração de mais de 5 mil empregos e vem ajudando a fixar o homem ao campo.

Fomos classificados, pelo terceiro ano consecutivo, entre as melhores empresas para se trabalhar no País, reflexo do nosso compromisso com a valorização dos nossos profissionais e com o aprimoramento constante do ambiente interno.

Em 2006, a Fundação Getúlio Vargas Projetos de São Paulo produziu um estudo em que é analisada toda a cadeia de geração de renda, emprego, divisas e impostos da Aracruz Celulose, evidenciando o importante papel socioeconômico da Empresa para as regiões onde atua e para o País.

Para o futuro próximo, estamos avaliando importantes investimentos, como a duplicação da Veracel e a construção de uma nova linha de produção na Unidade Guaíba, que terá sua capacidade elevada para 1,8 milhão de toneladas anuais.

Na trajetória de crescimento da Aracruz, deverão estar cada vez mais presentes e ser objeto de ainda maior atenção todas as questões ligadas à nossa inserção na sociedade, à nossa licença social para operar e ao futuro do empreendimento como fonte sustentável de riquezas, proteção ambiental e qualidade de vida”, relataram numa mensagem Carlos Alberto Vieira, presidente do Conselho de Administração e Carlos Augusto Lira Aguiar, diretor-presidente da Aracruz .

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