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26/04/2007 - 09:10

Projeto Doma estimula comportamento consciente do domador


Embora já some três décadas de existência no Brasil, o Projeto Doma é regido por princípios considerados como um novo conceito no cenário da pecuária brasileira.

Sediado em Capivari/ SP, o Projeto Doma é coordenado Borba e Dudi e nasceu já há 30 anos. Seu objetivo principal é levar consciência e luz a todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos na lida com cavalos e gado. De acordo com Borba, o Projeto pode ser traduzido como uma das principais ferramentas da pecuária, numa fazenda. “Os pecuaristas nos enviam seus vaqueiros e, muitas vezes, seus próprios filhos, visando melhorar o desempenho da principal ferramenta da pecuária: o cavalo – partindo do básico para poderem melhorar a eficiência no trabalho com o gado”, ele explica. “Nosso intuito é mostrar que a ‘consciência de si’ é a base de como aprender Horsemanship, Equitação & Stockmanship. O participante será estimulado a aprender ser o mais honesto possível, a respeito de si próprio, a respeito do seu animal e a respeito da sua maneira de lidar com o seu cavalo e com o gado, desenvolvendo o auto-controle, a disciplina, a consistência, a compreensão, o amor, compaixão e a humildade”, ele completa.

Segundo Borba, a maior ênfase do trabalho que o Projeto Doma propõe é a continuidade do aprendizado. Para ele, explicar como funciona a filosofia da Doma é simples: “Quando se aprende a fazer algo através das emoções e da experiência, é como aquilo que aprendemos na infância. Permanece para toda vida. A maravilha do Horsemanship é que tudo vem da experiência de cada um. Ele não pode ser praticado através de regras que podem ser memorizadas, ele obedece a princípios, ajustes e principalmente ao bom senso. O desenvolvimento da sensibilidade amplia o âmbito daquilo que pode ser percebido. É um processo que nos desperta e nos possibilita obter controle”.

As aulas do Projeto Doma oferecem conhecimentos técnicos e específicos a respeito da natureza do animal, além de ensinar como fazer para que as técnicas tenham eficiência. Tudo isso de forma simples e acessível a todos, num ambiente onde os participantes se sintam seguros e melhorando suas habilidades, tanto profissionais quanto pessoais.

Quando as pessoas entram em contato com a nomenclatura das atividades, Iniciação de Potros e Horsemanship, Stockmanship, Cattlemanship & Showmanship, ainda não conseguem assimilar corretamente seus significados. “Muitos pensam que iniciar potros é lidar com potrinhos ainda mamando e que Horsemanship é uma modalidade de esporte eqüestre ou uma nova técnica”, ressalta Borba.

Porém, as aulas vão além. No Horsemanship, o aluno depara-se com um treinamento associado ao conceito de relacionamento: dar e receber - duas vias de comunicação, responsabilidade mutua. Já na aula de Stockmanship, um novo conceito na lida de gado, o bom senso e a eficiência tomam o lugar de um comportamento ameaçador com os animais, tão comuns nas invernadas brasileiras. Cattlemanship & Showmanship, inaugura uma nova era nas pistas de Bovinos de Elite por todo o Brasil, mostrando aos tratadores e apresentadores que respeito, psicologia, postura e elegância são elementos fundamentais, tanto para o gado como para as pessoas. “Nosso programa de aulas é planejado de forma tal que as pessoas possam aprender se divertindo. Acreditamos que o humor, através da “consciência de si” está diretamente ligado a eficiência”, explica Borba.

Trajetória de Borba e Dudi - José Eduardo Borba inaugurou, em 1972, um Programa de Cursos de Iniciação de Potros & Horsemanship que se estendeu por todo o Brasil. Foram iniciados, sob sua supervisão, mais de 10.000 cavalos e estiveram sob sua orientação, mais de 5000 pessoas, entre os quais nomes como Paulo Koury Netto, Jango Salgado, Gilson Diniz, Helô Penteado, Haras Vila Fal, do qual a Luciana Diniz, que montou em Atenas nas Olimpíadas de 2004, é uma das proprietárias e muitos outros que hoje são formadores de opinião no cenário eqüestre brasileiro.

De 1984 a 1986, Borba foi contratado pelo Banco do Comercio e Industria de S. Paulo, o “Comind”, com a intenção de levar a clientes e futuros clientes uma nova forma de ver cavalos e gado. Neste mesmo período, Borba treinou seus sobrinhos e filhos, que disputaram o Campeonato Nacional das provas de velocidade da ABQM. “Mais tarde, Tiago Borba, meu filho, foi campeão brasileiro de Western Pleasure e a Juliana Borba, minha filha, atualmente, trabalha com Dressage, nos EUA”, ele revela.

Há quase 5 anos, Borba conta com o apoio integral de sua esposa, Dudi Ometto, no desenvolvimento das atividades do Projeto e nas aulas. “Quando a Dudi e eu nos encontramos, o Projeto Doma já estava com 26 anos de existência. Percebemos imediatamente que seriamos uma grande dupla”, recorda Borba. Dudi é dona de um currículo escolar brilhante em Zootecnia, pela USP de Pirassununga, e uma grande experiência na vivencia da pecuária. Durante 12 anos, fez parte do quadro de vaqueiros da Fazenda Palmeirinha em Araras SP, pertencente a sua família. “Férias e feriados eram sagrados. Os vaqueiros estavam sempre ansiosos pela sua chegada. Ela sempre trazia alguma novidade que ajudava a melhorar o trabalho de cada um, era companheira e não enjeitava serviço”, ele ressalta.

Hoje, ambos ministram diversos cursos por todo Brasil, além das aulas sediadas na Fazenda do Projeto Doma, em Capivari/ SP, que oferece uma programação intensa para os interessados. “Todos aqueles que, de alguma forma, entram nesse mundo, se vêem envolvidos por um vasto universo, emaranhado e único. As informações são difíceis de serem encontradas e os estudantes de: Horsemanship & Stockmanship percebem que, quanto mais fundo vão no assunto, mais profundo o assunto parece ser”, arremata Borba. | Site www.doma.com.br

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