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23/09/2009 - 11:35

Economia fluminense ganha fôlego e cresce, aponta o Ides do Sebrae/RJ em parceria com a FGV

O Índice de Desempenho (Ides), um dos indicadores da micro e pequena empresa medidos pelo Sebrae/RJ em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que a economia fluminense está ganhando fôlego e se recuperando dos efeitos da crise mundial. Segundo os dados coletados em julho de 2009, tanto o faturamento quanto a massa salarial tiveram significativo aumento, 3,6% e 1,9%, respectivamente, acima da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. De todos os itens pesquisados, o único que ainda falta voltar aos patamares anteriores é o pessoal ocupado. Mas já mostra uma tímida melhora quanto a junho: aumento de 0,2%. Em números os resultados indicam que as MPE fluminenses faturaram R$ 5 bilhões, ocuparam 1,9 milhões de pessoas – entre sócios e empregados – e injetaram na economia R$ 1,2 bilhão, em salários.

Regionalmente, os índices de pessoal ocupado foram capitaneados pelo interior, que teve aumento de 0,6%, contra 0,1% na região metropolitana. Já no plano setorial, a recuperação foi de 0,1%, 0,2% e 0,3%, na indústria, nos serviços e no comércio, respectivamente. Quanto à comparação em 12 meses, a queda foi de 3,1% em relação a julho de 2008, puxada pela região metropolitana (-4,1%), contra a retração de 0,5% no interior. Por segmento, a maior queda ocorreu no comércio (-3,8%). Indústria e serviços apresentaram reduções de 2,1% e 2,8% no pessoal ocupado, respectivamente.

Na variação mensal, a massa salarial dos empregados das MPE do Estado do Rio cresceu 1,9% acima do IPCA. O interior indicou aumento de 2,6% e a região metropolitana 1,7%. Já no plano setorial, os serviços tiveram melhor desempenho, com crescimento de 2%, seguido do comércio (1,9%) e da indústria (1,4%). Na comparação de 12 meses, a massa salarial gerada pelas micro e pequenas empresas cresceu 4,5% acima do IPCA, em relação a julho de 2008. O resultado ainda reflete os ganhos de renda acumulados nos últimos anos, que, no entanto, vem se deteriorando – a massa salarial havia crescido 10,1% em 12 meses, de janeiro de 2008 a janeiro deste ano.

O interior do estado novamente foi o carro-chefe do crescimento da massa salarial: 7,7% contra 3,5% da região metropolitana. Os setores da indústria e dos serviços apresentaram incremento de 5,2% e 5,1%, respectivamente. O desempenho do comércio foi mais tímido, com um aumento de 3,5% acima da variação do IPCA.

O salário médio por empregado praticado no período pode ser sondado com a relação massa salarial x número de empregados. No total, houve variação real no mês de 1,6%. A diferença entre região metropolitana e interior foi muito pequena: 1,6% contra 1,8%, respectivamente. Já por setor, os serviços saíram na frente, com 1,9%, seguidos do comércio (1,5%) e da indústria (1,3%).

Quanto ao faturamento total das micro e pequenas empresas empregadoras do estado, o crescimento foi de 3,6% acima do IPCA em relação a junho, novamente liderado pelo interior do Rio, cujo aumento foi de 5,3%. Na região metropolitana a variação foi de 3%. O melhor desempenho por setor foi o de serviços: 4,3%, seguido do comércio (3%) e da indústria (2,8%).

Na comparação de 12 meses, as MPE fluminenses apresentam crescimento real no faturamento de 0,8%, revertendo, timidamente, o quadro negativo apresentado nos dois meses anteriores. Isso foi possível graças ao desempenho das interioranas, que apresentaram crescimento de 6,6% contra o resultado ainda negativo da região metropolitana: -1%. O aumento de renda da população em 2008 beneficiou o comércio, cujo crescimento foi de 8,3%, contrabalançando os resultados negativos da indústria (-5,1%) e dos serviços (-4,3%).

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