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26/04/2007 - 09:31

Duas décadas de tecnologia jurídica no Brasil: da olivette ao eniac e aos processos virtuais


Nem faz tanto tempo que a boa e velha Olivetti, companheira inseparável dos advogados, há apenas duas décadas passadas, deixou de ser a principal ferramenta de trabalho dos operadores do direito. O setor de tecnologia jurídica é hoje, sem dúvida, um expoente nacional. Registra avanços significativos e é um dos que mais concentra tecnologias produzidas no Brasil. Essa trajetória teve início há 20 anos, quando os primeiros softwares jurídicos começaram a ser desenvolvidos.

Os primeiros sistemas jurídicos brasileiros começaram a ser desenvolvidos no início da década de 80. Nesse período, apesar de um caminho árduo, a evolução foi uma das mais fabulosas. No final da década de 70, surgiram os computadores pessoais Apple II. No Brasil da SEI (Secretaria Es! pecial de Informática) tudo andava mais devagar e, somente no início da década de 80, surgiram equipamentos compatíveis, de fabricantes como Unitron, Spectrum, Milmar, CCE e outros. Eram equipamentos com capacidade de expansão de até 48 kbytes de memória RAM. Um assombro para a época!

Desenvolver programas nesses equipamentos era uma arte. Os primeiros sistemas jurídicos foram desenvolvidos em Basic ou dBaseII. Tanto o sistema executável quanto os dados, eram gravados em disquetes flexíveis de 5 ¼”. Apesar das limitações óbvias de ferramentas de programação e de hardware dessa época, os sistemas eram bastante ousados: já possuíam módulos de faturamento, financeiro e acompanhamento processual. Quem, como eu, teve o privilégio de desenvolver tais sistemas nessa época, sabe do romantismo e arte que a atividade exigia.

Em meados da década de 80, chegam ao Brasil os primeiros clones de IBM-PC, lançados nos Estados unidos em 1981, que possibilitavam expansão até 256 kbytes de memória RAM e discos rígidos de até 4Mbytes. Realmente uma fantástica evolução. Logo em seguida foram surgindo o PC-XT, PC-AT, AT-286, 386SX, 386DX, 486SX, 486DX, 486DX2, 486DX4 até chegar na geração Pentium. Os sistemas operacionais e linguagens de programação também foram evoluindo e os sistemas jurídicos foram ganhando recursos e capacidade de processamento.

O avanço tecnológico e as mudanças ocorreram com uma velocidade fantástica, inimaginável. Hoje, existem centenas de ferramentas capazes de automatizar todas as rotinas e processos de um escritório de advocacia. Os recursos tecnológicos atuais tornaram as informações disponíveis e passíveis de serem acessadas de qualquer parte do planeta até mesmo de um celular ou um PDA. E os advogados não se contentam com menos: utilizam todos os recursos disponíveis, arduamente.

Atualmente, contamos com tecnologias tão avançadas como os processos eletrônicos, certificações e assinaturas digitais que asseguram a identidade do interlocutor. É fascinante pensar que os sistemas jurídicos propiciam aos clientes das advocacias acesso remoto a seus processos, casos e documentos; inteligência de análise; comunicação segura entre tantos outros avanços que nos fazem perguntar até onde iremos.

Ora, como se sabe, a informática mudou a história da humanidade, impulsionando uma série de transformações na sociedade. Esse avanço anda de mãos dadas com as necessidades do mercado.

E para focar nos sistemas jurídicos, é importante ressaltar que, como em todos os outros setores da economia, as advocacias se profissionalizaram e partiram rumo à globalização. E os sistemas jurídicos tiveram um papel imprescindível nesse processo.

* Rubens Manino é presidente da BCS Informática, empresa 100% nacional e pioneira em tecnologia para advocacias e departamentos jurídicos.

Perfil da BCS Informática: Empresa voltada para o mercado jurídico com softwares específicos para o segmento, nasceu em 1987, com o intuito de proporcionar facilidades tecnológicas no trabalho e no dia-a-dia dos advogados. O desenvolvimento do SISJURI acompanhou a própria evolução do mercado durante os 20 anos de existência da empresa que hoje tem cerca de 300 clientes em todo país, como S. Moutinho Durazzo S/C Ltda Advogados e Consultores; Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados; Felsberg, Pedretti, Mannrich e Aidar Advogados e Consultores Legais; Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados; França Ribeiro Advocacia, Velloza, Girotto e Lindenbojm Advogados Associados. O SISJURI tornou-se o mais completo sistema brasileiro voltado para este mercado. A empresa, que também distribui softwares da InterWoven e Workshare! para este segmento, possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Salvador. Av. Liberdade, 51 – Telefone: (11) 3555-7200 - CEP. 01503-000 – São Paulo – SP www.bcsinfo.com.br

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