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27/04/2007 - 08:51

Reajuste dos planos de saúde pode ser maior que em 2006

São Paulo - Segundo expectativa da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), os planos de saúde individuais devem sofrer um reajuste em torno de 9%, este ano. O percentual deve ser divulgado pela Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS) até o mês de maio. Em 2005, o percentual foi de 11,69% e no ano passado, 8,89%.

De acordo com a Abramge, o índice deve acompanhar o mesmo dos planos coletivos, uma vez que estes são negociados direto entre as empresas.

Conforme explica o Consultor Financeiro e Presidente da Boriola Consultoria, Cláudio Boriola, a Saúde Pública é um direito de todos, mas, devido a situação precária em que se encontra, os brasileiros têm que correr em busca de um atendimento privado. “O Art. 196 da Constituição é bem claro, “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. O Brasil é um dos países onde mais se cobra impostos e o que menos faz para os cidadãos. Para que serve então, estes “investimentos” do povo brasileiro se não estão tendo um bom retorno? É lamentável que tenhamos que buscar recursos privados se já pagamos tantos impostos! Outra questão são os valores dos planos de saúde, o salário mínimo aumenta, conseqüentemente tudo tem o seu preço reajustado, e quem sofre com isso é sempre o cidadão!”, desabafa.

O percentual só pode ser aplicado na data de vencimento do contrato, o que varia para cada pessoa, ou seja, o reajuste não passa a valer a partir do mesmo dia para todos. Já a correção vale para os planos de saúde contratados por pessoas físicas a partir de janeiro de 1999, época em que a Lei 9.656/98 foi vigorada.

“Nossa empresa realizou uma pesquisa no início deste ano onde comprova a insatisfação do povo brasileiro em relação a saúde pública. Foram consultados 730 idosos e 270 pensionistas de diversas cidades brasileiras. Do total de consultados, 822 pessoas, ou seja 82%, dizem estar descontes. Demora no atendimento e falta de remédio foram os quesitos mais citados. É essa uma das razões pela qual os cidadãos buscam os planos de saúde” comenta Boriola.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), nos novos contratos individuais/familiares, o reajuste anual, na data de aniversário do plano de saúde, deve antes ser aprovado pela ANS, devendo estar bem claro no contrato. Porém, nos planos antigos, o reajuste deve ser o que está previsto no contrato, desde que seja bem explicado. No entanto, muitos documentos trazem expressões genéricas e vagas, tais como: aumento de acordo com os custos médico-hospitalares e variações monetárias. | Por: Fabrício Andrade/Boriola Consultoria

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