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25/09/2009 - 11:04

Rio Pipeline aborda os desafios logisticos do pré-sal


O gerente executivo da área de Exploração e Produção para o Pré-Sal, José Miranda Formigli Filho, apresentou nesta terça-feira, na Rio Pipeline Conference e Exposition 2009, a conferência “Pré-Sal: O Impacto no Transporte por Dutos”. O evento, que encerrou no dia 24 de setembro (quinta-feira), está sendo realizado no Centro de Convenções SulAmérica, no Centro do Rio de Janeiro.

Na palestra, que reuniu cerca de 700 pessoas, Formigli apresentou as possíveis estratégias de transporte de óleo e gás, destacando a importância de se buscar uma infraestrutura que favoreça a sinergia entre os blocos do pré-sal da Bacia de Santos.

Entre os desafios previstos, Formigli destacou a questão da topografia do assoalho oceânico, que influencia diretamente na definição das rotas dos dutos, os aspectos ambientais devido à sensibilidade das áreas, além da extensa lâmina d’água. A questão do escoamento do óleo e do gás também foi abordada, antecipando possíveis problemas que poderão ser enfrentados na região, como a formação de hidratos (gerados a partir da combinação de moléculas de gás e de água, com aspecto semelhante a cristais de gelo) nos dutos e a corrosão de gasodutos.

Tecnologias em estudo - Uma das questões críticas, segundo o gerente, está relacionada à escolha dos dutos que serão ali instalados, interligando as plataformas aos poços produtores. Com relação aos risers (dutos que saem do leito marinho e chegam às unidades de produção), até o momento, não se sabe se a melhor solução será a instalação de dutos flexíveis ou rígidos. Com relação aos dutos de escoamento (flowlines) a sinalização é para o uso de linhas flexíveis, de forma a aumentar a flexibilidade do projeto, otimizando a locação dos poços. Para tanto, a área técnica está solicitando ao mercado alternativas tecnológicas capazes de atender às necessidades da companhia.

Outra questão que ainda está sob avaliação diz respeito ao transporte de óleo e de gás. Na fase de desenvolvimento denominada 1A, que começa em 2012, os estudos atuais apontam que o óleo será transferido, por meio de navios aliviadores, para um sistema de monoboias. Esse sistema permitirá a transferência do óleo para navios petroleiros da Petrobras e de seus parceiros. O óleo da Petrobras deverá ser entregue em terminais na costa brasileira e o óleo dos parceiros para terminais no exterior. A partir de 2017, o sistema dutoviário pode ser uma solução, assim como outros sistemas ainda em estudo. Para o gás, as alternativas de ampliação consideram gasodutos para outros pontos da costa ou a implantação de uma Unidade Flutuante de GNL (Gás Natural Liquefeito).

Desde 2005, a Rio Pipeline vem atraindo o interesse de um número cada vez maior de profissionais do segmento de transporte dutoviário, pela relevância dos temas debatidos nos paineis e palestras técnicas que compõem a programação e também pela expressiva participação das empresas atuantes na área. Para este ano, são esperadas mais de 4 mil pessoas, entre visitantes da feira e congressistas.

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