Cummins aprova uso de biodiesel B20 para todos os seus motores

Visando a preservação do meio-ambiente e o bem-estar da sociedade, o Programa Nacional de Produção e uso de Biodiesel do Brasil, determina que a partir de janeiro de 2013 o uso do B5 seja obrigatório no país. A Cummins se antecipou a essa regulamentação e após realizar rigorosos testes com o combustível a base de biomassa, a empresa, que já havia certificado a utilização do B5 em 2006, libera, a partir de setembro de 2009, o uso de uma solução de 20% de biodiesel (B20) para todos os motores que saem de fábrica.

Os testes realizados com o biodiesel adicionado ao diesel convencional atingiram a marca de 2 milhões de km rodados e envolveram ensaios de laboratórios para análise de características físico-químicas, testes de desempenho e de emissões de gases, testes de durabilidade em dinamômetro e de durabilidade em campo. Por ser uma fonte renovável de energia, o biodiesel puro (que é adicionado ao diesel convencional formando o B20) tem maior poder de lubrificação e não contém enxofre, o que diminui os níveis de emissões de gases e de material particulado da mistura.

Outros resultados relevantes apontados nos testes com o B20, estão relacionados à potência e ao consumo de combustível, praticamente idênticos se comparados ao uso do diesel convencional nos motores da marca. A Cummins já realiza testes com B100, os quais já demandaram cerca de 20.000 litros e 250 horas em grupos geradores da empresa, como parte dessa fase inicial de certificação.

A Cummins alerta, no entanto, que os usuários devem também verificar com os fabricantes de veículos e equipamentos, que usam seus motores, se estes veículos e equipamentos estão igualmente liberados para o uso do B20 ( devido a possíveis impactos, em tanques de combustível, mangueiras e etc dos mesmos)