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26/09/2009 - 10:50

Logística será um dos grandes desafios para a exploração do pré-sal, prevê Gabrielli


Brasília - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, fala durante encontro, promovido pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), dos desafios tecnológicos impostos pela exportação do petróleo na camada pré-sal Brasília - Um dos grandes desafios que aguardam a Petrobras na exploração do petróleo situado na camada pré-sal é a área de logística. A afirmação foi feita no dia 25 de setembro (sexta-feira), pelo presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, após participar de um debate sobre o pré-sal no no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), em Brasília.

Segundo Gabrielli, "haverá muita dificuldade para operar o transporte de equipamentos e de pessoal" e para o escoamento de gás e petróleo a partir das instalações destinadas ao pré-sal. Essas unidades, disse ele, ficarão a cerca de 300 quilômetros do litoral.

Atualmente as plataformas brasileiras localizadas em alto-mar, em geral, estão a uma distância de 100 a 150 quilômetros do litoral. Mas, segundo ele, a estatal estuda saídas. "Entre elas, a utilização de plataformas menos habitadas e a compra de dezenas de helicópteros mais adaptados para a distância”, exemplificou. "Há também a possibilidade de adaptar plantas que fazem liquefação do gás em unidades flutuantes", acrescentou.

O presidente da estatal informou que cerca de 40 mil pessoas são transportadas mensalmente para as plataformas marítimas.

A Petrobras confirmou que, depois de aprovado o projeto de lei que permitirá a emissão, pela estatal, de ações para capitalizar as reservas do pré-sal, convocará uma assembleia geral extraordinária para que a proposta seja aprovada também pelos acionistas da empresa.

“Dependendo, isso pode ser feito num prazo até menor do que 45 dias”, afirmou Gabrielli. Ele garantiu que “todos direitos dos acionistas minoritários serão respeitados” e que a legislação brasileira garante a eles preferência para a compra de novas ações. | Pedro Peduzzi/ABr

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