Colégio Mackenzie Brasília conquista 1º lugar nacional na III Olimpíada Brasileira de Robótica

A equipe Andrômeda, representante do Distrito Federal, vence a modalidade prática nível 1 – Ensino Fundamental.

Entre os dias 20 e 23 foi realizada a etapa decisiva nacional da III Olimpíada Brasileira de Robótica, no prédio da Finatec, na Universidade de Brasília, em Brasília. Durante a disputa da modalidade prática nível 1 (Ensino Fundamental), a equipe Andrômeda, composta por 4 estudantes do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília foi a grande vencedora e representante do Distrito Federal, concorrendo com mais 12 grupos de outros estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo).

Pela vitória, a equipe Andrômeda recebeu medalha, troféu e um Kit RCX LEGO Education. O projeto apresentado foi de um Robô que luta Sumô, cujas regras são iguais ao da luta convencional. Como critério de avaliação, o Robô tinha que tirar o adversário da arena de competição em dois minutos, valendo pontos a cada vez que conseguia retirá-lo de combate. Os participantes foram os estudantes: Felipe de Morais Dalosto – 7ª série, Luiz Alexandre N. Georg – 6ª série, Marcos Paulo Cayres Rosa – 7ª série e Pedro Augusto Elia Franco – 7ª série.

O Colégio Mackenzie Brasília participa da competição desde a primeira edição organizada em Santa Catarina. No primeiro torneio, o Mackenzie participou com uma equipe na modalidade prática nível 2 (Ensino Médio) e conquistou o 3º lugar na nacional. No ano passado, já com a equipe Andrômeda, foi representante do Distrito Federal em Salvador na modalidade prática nível 1 (Ensino Fundamental), onde ficou em 5º lugar. Neste ano, a equipe Andrômeda, para a mesma modalidade, conquistou o 1º lugar. O Mackenzie também concorreu em duas outras modalidades: Duathlon e prática nível 2 (Ensino Médio), com o aluno Pablo Faria do Nascimento e a equipe Hádron, respectivamente.

Para participar desse torneio atuaram o professor Mauro de Azevedo Viana Júnior, responsável pelas aulas e equipes, e a professora Lucilene Lopes Campanholo, coordenadora de Informática Educacional, ambos do Colégio Mackenzie Brasília, que oferece aos alunos oficinas de Robótica Básica e Avançada, no turno contrário ao de aula. A seleção das equipes é feita por meio de um torneio interno, onde são escolhidos os melhores grupos para disputar a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica.

O Mackenzie é pioneiro no trabalho com Robótica Educacional, com quase 10 anos. A equipe vencedora trabalha há um ano e meio para as competições 2008 e 2009. Segundo a professora Lucilene, essa conquista é o reconhecimento de um trabalho eficaz realizado com os estudantes. “O projeto não envolve apenas robótica, mas valores e ética. Ao participar das oficinas e se preparem para as competições, os alunos trabalham também conceitos de física, matemática, programação, bem como aprendem técnicas da oralidade e a trabalhar em equipe”, ressalta.

Olimpíada Brasileira de Robótica - Idealizada e promovida pela Sociedade Brasileira de Computação, em parceria com a Sociedade Brasileira de Automática, a Olimpíada de Robótica tem uma proposta semelhante a outras competições por disciplina desenvolvidas nas escolas. Os principais objetivos da disputa são estimular o interesse do aluno pela área e pela Ciência em geral, além de difundir conhecimentos básicos sobre Robótica de forma lúdica e cooperativa. Outros benefícios gerados são a aproximação dos ensinos médio e fundamental com o ambiente e o conteúdo das universidades e a identificação de potenciais talentos em carreiras científico-tecnológicas.

Voltada para estudantes dos níveis fundamental e médio de todo País, a competição não restringe o número de alunos participantes por escola. A prova teórica é aplicada em dois níveis, de acordo com o grau de escolaridade dos participantes. Já a modalidade prática consiste em um torneio de Sumô de Robôs. Nesta etapa, os estudantes, orientados por um professor, têm a missão de montar e programar um robô. Para participar da modalidade prática, a escola (ou o grupo de alunos) deve necessariamente ter material de robótica (qualquer kit educacional de qualquer fabricante é aceito. Robôs construídos pelos alunos com material próprio também). Esta é uma excelente oportunidade para que as escolas implantem a Robótica como uma atividade extra. Alunos que já possuam kits educacionais podem solicitar à coordenação de sua escola a inscrição da mesma, propiciando assim a sua participação na Olimpíada Brasileira de Robótica.