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27/04/2007 - 09:48

Emirates bate novo recorde com crescimento de 23,5%


Lucro do grupo é de 23,5% e atinge de Dhs 3,5 bilhões (US$ 942 milhões), lucro da companhia aérea também é recorde com Dhs 3,1 bilhões (US$ 844 milhões), Dnata cresce 11% e lucra Dhs 360 milhões (US$ 98 milhões), dividendos distribuídos serão de Dhs 400 milhões (US$109 milhões), com contribuição estimada do grupo para a economia de Dubai é de Dhs 36,2 bilhões (US$ 9,9 bilhões).

Dubai, Emirados Árabes Unidos – O Grupo Emirates anunciou hoje que, pelo 19o. ano consecutivo, registrou lucro e atingiu o novo recorde com crescimento sustentado e de dois dígitos.

O lucro líquido do Grupo cresceu 23,5% e atingiu o recorde de UAE Dirhams 3,5 bilhões (US$ 942 milhões) para o ano-fiscal terminado em 31 de março de 2007, sendo que a receita registrou o impressionante aumento de 28,4% e atingiu Dhs 31,1 bilhões (US$ 8,5 bilhões), em comparação com os Dhs 24,2 bilhões (US$ 6,6 bilhões) do ano passado. O Grupo também mantém um robusto caixa com Dhs 12,9 bilhões (US$ 3,5 bilhões) até o final de março passado, com crescimento de 17,8% em relação ao período anterior.

No exercício 2006-2007, o Grupo Emirates estima uma contribuição direta de Dhs 14,5 bilhões (US$ 4 bilhões), e indireta de outros Dhs 21,7 bilhões (US$ 5,9 bilhões) para a economia de Dubai. O Grupo vai pagar dividendos de Dhs 400 milhões (US$ 109 milhões) ao seu controlador, o Governo de Dubai. No total, o controlador recebeu da Emirates, desde o ano-fiscal 2000-2001, cerca de Dhs 1,85 bilhões (US$ 505 milhões).

O resultado financeiro do ano-fiscal 2006-2007 do Grupo Emirates – composto pela Emirates Airline, Dnata e companhias subsidiárias – foi divulgado hoje em conferência que contou com a presença de sua majestade, o Xeque Ahmed bin Saeed Al-Maktoum, presidente e chefe-executivo da Emirates Airline e do Grupo Emirates.

O desempenho recorde do grupo registrado agora, sustentado por receita e lucro recordes com crescimento de dois dígitos, reflete o sucesso no aumento da procura pelos serviços da companhia e sua capacidade de atrair um número ainda maior de clientes por intermédio de seus multimilionários investimentos em produtos inovadores e na melhoria de seus serviços. Isso pode ser demonstrado pelos três milhões de passageiros a mais que voaram pela companhia no último ano, com um novo recorde de 17,5 milhões.

O xeque Ahmed disse: “Este foi outro ano extraordinário, de contínua lucratividade e rápido crescimento. Esse resultado, mesmo com os cortes nos crescentes custos e no significativo atraso na entrega das aeronaves que causaram impacto na nossa capacidade de crescimento, demonstra a habilidade da Emirates em se adaptar e superar os desafios”.

“Pelo terceiro ano consecutivo as pressões dos custos com combustível diminuíram nossos lucros, enquanto o atraso nas entregas dos aviões Airbus A380 demonstrou que precisamos rever nosso plano de expansão. Apesar do que o Grupo Emirates ainda tem a conquistar, conseguimos elevar nossos lucro e receita em índices de dois dígitos, expandir as operações para novos mercados e aumentar a capacidade nas rotas já existentes, oferecendo os mais elevados retornos e inovando para atrair e fidelizar os clientes, sem deixar de dar atenção à eficiência e à redução de custo”.

“O Grupo Emirates é exposto às flutuações do preço do combustível, às taxas de juros e à volatilidade da cotação do dólar em relação ás principais moedas – sobre os quais temos muito pouco controle. Em todas as áreas do nosso negócio temos melhor controle e nisso estamos empenhados em elevar nossa eficácia e eficiência, aumentar a produtividade e a desafiar constantemente as maneiras existentes de se fazer negócio para continuar nosso crescimento. Isto é essencial e estamos confiantes com os nossos planos de expansão e vamos investir em várias novas iniciativas para sustentar o crescimento do grupo”, disse o xeque Ahmed.

Em todo o grupo, as iniciativas para elevar a eficiência e manter um rígido controle nos custos também contribuíram para o resultado positivo e permitiram manter uma forte margem de lucro líquido de 11,4%.

Os custos com combustível estão no topo das despesas e representam 29,1% do total, contra 27,2% registrados no ano passado e 21,4% no período anterior. Como as outras companhias aéreas, a Emirates foi forçada a absorver as sobretaxas do combustível, que apenas cobriram 50% desse custo adicional.

Em um ano no qual o preço do óleo cru oscilou entre US$ 50 e US$ 78 o barril, o desafio da Emirates foi gerenciar o seu programa de risco de combustível em uma faixa de preço que garantisse a manutenção do custo do combustível abaixo dos valores de mercado. O programa da companhia de gerenciamento de risco de combustível continuou a colaborar para esta meta, economizando cerca de Dhs 724 milhões (US$ 197 milhões) no exercício 2006-07.

Na abertura do anúncio dos resultados financeiros deste ano, o xeque Ahmed destacou o relacionamento de mútuo suporte entre o rápido desenvolvimento de Dubai e o crescimento da Emirates e da Dnata, que juntas contribuíram direta e indiretamente para a expansão da infra-estrutura da cidade e para o fortalecimento da imagem de centro internacional de comércio e turismo.

Também destacou como a Emirates tem crescido desde 1990, com a operação de oito aeronaves e tornou-se a oitava maior companhia aérea do mundo com frota de 102 aviões e mais de 80 destinos internacionais.

“Sempre sou perguntado como é possível a Emirates ter alcançado tanto sucesso sem receber subsídios ou tratamento preferencial do governo. Não existe fórmula secreta. Nós simplesmente trabalhamos duro, com inteligência e construímos o nosso sucesso com um modelo simples e claro de negócio focado no crescimento, manutenção de baixos custos e investimento em inovações para nos mantermos à frente da concorrência”.

O lucro total da Emirates Airline alcançou Dhs 29,8 bilhões (US$ 8,1 bilhões) no ano, Dhs 6,8 bilhões (US$ 1,8 bilhão) ou 29,5% acima dos Dhs 23,1 bilhões (US$ 6,3 bilhões) registrados no exercício 2005-2006. O lucro da empresa foi de Dhs 3,1 bilhões (US$ 844 milhões) e também ultrapassou o recorde do ano anterior de Dhs 2,5 bilhões (US$ 674 milhões).

Com a adição de 12 novos Boeing 777-300ER durante o exercício financeiro, a frota da Emirates atingiu 102 aeronaves no final de março, incluindo nove cargueiros. A frota atual de aeronaves ´widebody´ tem idade média de 63 meses – uma das mais jovens do setor comercial nos ares.

Um dos destaques do exercício 2006-07 foi a encomenda de 10 cargueiros Boeing 747-8, no valor de Dhs 12,1 bilhões (US$3,3 bilhões), realizada durante a feira de Farnborough. A empresa também encomendou cinco Boeing 777-300ER da GECAS na modalidade leasing para atender suas necessidades, devido ao atraso na entrega dos seus Airbus A380.

A frota de 777-300ER passa a contar com 59 aeronaves, que operando em conjunto com os 777 existentes, tornará a Emirates a maior operadora de 777 até 2010. As encomendas registradas da Emirates, de 107 novas aeronaves, equivalem a aproximadamente Dhs 111 bilhões (US$ 30 bilhões) a preço de lista. Em média, a empresa receberá uma nova aeronave a cada mês durante os próximos oito anos.

Durante o exercício 2006-07, a Emirates iniciou serviços de passageiros para quatro novos destinos: Bangalore, Beijing, Nagoya e Tunis, elevando a sua malha para 89 destinos. Em complemento, aumentou a freqüência dos serviços de passageiros para destinos existentes, particularmente com a adição de um segundo serviço diário para as cidades de Zurique e Dusseldorf, juntamente com um terceiro vôo diário para Nova Iorque, via Hamburgo.

A taxa de ocupação aumentou para 76,2%, contra 75,9% do ano anterior. O tráfego elevou-se em 21,6%, para 12.643 toneladas-quilômetro, em compasso com o aumento de capacidade de 22,8% para 19.414 toneladas-quilômetro. O fator de nivelamento (breakeven) de carga permaneceu relativamente baixo e cresceu para 59,9%, de 60,2% por cento do ano anterior, enquanto a margem ampliou-se pelo quinto ano consecutivo, para 216 fils (US$ 0,59 centavos) por RTKM (receita por tonelada por quilometro), de 203 fils (US$ 0,55 centavos) no exercício 2005-06.

Durante os últimos 12 meses, nove novas salas ´VIP´ foram inauguradas em importantes aeroportos ao longo da malha da Emirates, elevando para 18 o número total de salas ´VIP´ de padrão internacional exclusivas para clientes da primeira classe e da classe executiva e ainda para clientes freqüentes. Até agora a Emirates investiu Dhs 134 milhões (US$ 37 milhões) nesse produto e já alocou mais Dhs 49 milhões (US$13 milhões) para o exercício 2007-08.

A Emirates também melhorou o seu produto destinado a crianças, introduzindo um serviço complementar de entretenimento (passeios) no Aeroporto de Dubai e novos pacotes de atividades a bordo, visando manter seus jovens clientes entretidos durante os vôos.

A empresa deu continuidade ao seu programa multimilionário de renovação da frota, equipando as suas aeronaves Boeing 777 com as novas poltrona ´SkyCruiser´ na primeira classe, com poltronas que reclinam até 180 graus na classe executiva e com o premiado sistema ´ICE´ de entretenimento a bordo para todas as classes.

Divisão de Carga cresce 19,4%, com 1,2 milhão de toneladas de carga - A Emirates SkyCargo registrou forte crescimento ao longo da sua malha, transportando 1,2 milhão de toneladas de carga, superando o seu recorde de 1 milhão de toneladas transportadas no ano anterior em 13,5%. A receita desta divisão cresceu 19,4% e atingiu Dhs 5,4 bilhões (US$1,5 bilhão), Dhs 874 milhões (US$ 238 milhões) maior que a registrada no exercício anterior, contribuindo com 20% da receita da empresa – uma das maiores contribuições entre companhias aéreas com frota semelhante no mundo.

Em adição aos dez cargueiros 747-8 encomendados em Farnborough, a divisão assinou um acordo de leasing com a TNT Airways para um Boeing 747-400ERF, que começará a operar em maio de 2007 e para mais duas aeronaves semelhantes da Guggenheim Aviation, operadas pela TNT Airways S.A.. As duas últimas aeronaves entrarão em serviço em agosto de 2007 e maio de 2008. Os cargueiros agora operam para 29 destinos fixos. Ao todo, a Emirates transporta cargas em 102 aeronaves, incluindo nove cargueiros, para 89 cidades.

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