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27/04/2007 - 11:02

Companhia Vale do Rio Doce revisa orçamento de investimentos de 2007 para US$ 7,4 bilhões


Rio de Janeiro – A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) informa que o Conselho de Administração aprovou revisão do orçamento de investimentos para 2007 para US$ 7,351 bilhões, representando aumento de US$ 1,017 bilhão relativamente ao valor de US$ 6,334 bilhões anunciado em 26 de janeiro último. A revisão reflete basicamente mudanças nas estimativas sobre os preços médios das moedas em que estão denominados os dispêndios programados (US$ 383 milhões) e investimentos adicionais nas operações com níquel (US$ 500 milhões).

O aumento de dispêndios com investimentos é consistente com a evolução do fluxo de caixa da Companhia e com suas diretrizes de política financeira que prevêem a preservação de um balanço saudável e, mais especificamente, de um nível de alavancagem indicativo de endividamento de baixo risco.

De acordo com o orçamento revisado estão previstos investimentos de US$ 5,356 bilhões em crescimento orgânico, dos quais US$ 4,904 bilhões em projetos e US$ 452 milhões em investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Os investimentos destinados à sustentação das operações existentes foram estimados em US$ 1,995 bilhão.

Serão investidos US$ 3,125 bilhões em minerais não ferrosos, representando 42,5% do capex total para 2007, tendo em vista a execução de vários projetos de porte significativo, como Goro e Onça Puma, extremamente importantes para a consolidação da liderança global da CVRD na indústria do[ níquel. Para os negócios de minerais ferrosos estão previstos investimentos de US$ 1,869 bilhão, enquanto serão alocados US$ 885 milhões para o alumínio e US$ 784 milhões para os serviços de logística.

Orçamento de investimentos 2007

Por categoria | Orçamento revisado | % |Orçamento anterior | % (US$ milhões)

Crescimento orgânico: 5.356 | 72,9 | 4.636 | 73,2

Projetos: 4.904 | 66,7 | 4.230 | 66,8

P&D: 452 | 6,1 | 406 | 6,4

Sustentação das operações existentes: 1.995 | 27,1 | 1.698 | 26,8

Total: 7.351 | 100,0 | 6.334 | 100,0

Por área de negócio

Minerais ferrosos: 1.869 | 25,4 | 1.635 | 25,8

Minerais não ferrosos: 3.125 | 42,5 | 2.550 | 40,3

Alumínio: 885 | 12,0 | 811 | 12,8

Logística: 784 | 10,7 | 720 | 11,4

Carvão: 224 | 3,0 | 209 | 3,3

Energia elétrica: 107 | 1,5 | 101 | 1,6

Indústria do aço: 143 | 1,9 | 114 | 1,8

Outros: 214 | 2,9 | 197 | 3,1

Total: 7.351 | 100,0 | 6.334 | 100,0

O orçamento contempla os desembolsos financeiros em investimentos de forma consolidada segundo os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP). As principais subsidiárias da CVRD consolidadas de acordo com o US GAAP são: CVRD Inco, MBR, RDM, RDME, RDMN, Urucum Mineração, Alunorte, Albras, Valesul, Cadam, PPSA,Docenave e Ferrovia Centro Atlântica.

Os principais projetos em termos de desembolso financeiro em 2007 são: Goro (US$ 938 milhões), Onça Puma (US$ 658 milhões), Alunorte 6&7 (US$ 520 milhões), Itabiritos (US$ 417 milhões), Paragominas II (US$ 115 milhões) e Fazendão (US$ 111 milhões), juntamente com investimentos em logística necessários para sustentar a expansão das operações de minério de ferro. O orçamento revisado contempla adicionalmente o projeto Salobo I com dispêndios de US$ 78 milhões.

Goro se constitui num dos maiores e melhores depósitos de níquel laterítico do mundo, localizando-se na Nova Caledônia, na Oceania, com reservas provadas e prováveis de 120 milhões de toneladas, com teores de níquel de 1,48% e cobalto de 0,11%. A capacidade nominal prevista do projeto é de 60.000 toneladas por ano de níquel refinado e de 4.600 toneladas de cobalto.

O projeto foi objeto de uma ampla revisão nos recente, que envolveu a implantação de medidas para redução de riscos ambientais, operacionais e tecnológicos. Seu custo total foi estimado em US$ 3,212 bilhões, sendo que US$ 1,435 bilhão foram desembolsados até 2006. O orçamento de 2007 contempla dispêndios de US$ 938 milhões. Estima-se que o comissionamento de Goro seja realizado até o final de 2008.

Salobo I é um projeto com capacidade nominal estimada em 100.000 toneladas anuais de cobre contido em concentrado, tendo como subproduto a produção anual de130.000 onças de ouro, a partir do depósito do Salobo, localizado em Carajás, no estado do Pará. O Salobo possui reservas provadas e prováveis de 385 milhões de toneladas, com teor de cobre de 0,87%.

O custo total do projeto foi estimado em US$ 855 milhões e sua implantação está condicionada à obtenção das necessárias autorizações governamentais, inclusive no que diz respeito aos aspectos fiscais.

A descrição dos principais projetos: Minerais Ferrosos - . (Expansão da capacidade das minas de minério de ferro de Carajás para 130 Mtpa –Sistema Norte, para 2007 revisado 66, anterior 14, total 1.828. Este projeto adicionará 30 milhões de toneladas anuais à capacidade da CVRD com instalação de nova usina composta de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação. Previsão de conclusão em 2009. Sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

. Mina de minério de ferro de Fazendão – Sistema Sudeste, para 2007 revisado111, anterior 101, total 129. Projeto para produção de 15,8 milhões de toneladas de ROM (minério sem beneficiamento) de minério de ferro por ano. Este projeto viabiliza a terceira planta de pelotização da Samarco. As obras começaram no 2S06 e serão concluídas no 1T08, quando as operações terão início.

. Itabiritos, para 2007 revisado 417, anterior 385, total 759. Construção de planta de pelotização em Minas Gerais, com capacidade nominal de produção de sete milhões de toneladas anuais, e de uma usina de concentração de minério de ferro. O início de operação está previsto para o segundo semestre de 2008.

Minerais Não Ferrosos - . Cobre – Salobo I , 2007 revisado 78, anterior -, toral 855 .O projeto terá capacidade de produção de 100.000 toneladas de cobre contido em concentrado.

. Níquel – Vermelho, 2007 revisado 97, anterior 92, total 1.452. A capacidade de produção estimada é de 46.000 toneladas de níquel metálico e 2.800 toneladas anuais de cobalto. Obtenção de licença ambiental em progresso.

. Níquel – Onça Puma, 2007 revisado 658, anterior 613, total 1.437. O projeto terá capacidade de produção de 58.000 toneladas anuais de níquel em ferroníquel. A construção teve início em julho de 2006 e o fornecimento dos principais equipamentos já foi contratado. O início de operação está previsto para 2S08.

. Níquel – Goro, 2007 revisado 938, anterior 680, total 3.212. O projeto terá capacidade nominal de produção de 60.000 toneladas de níquel e 4.600 toneladas de cobalto por ano. Início de produção previsto para 2009.

Alumínio - . Alunorte módulos 6 e 7 – alumina, 2007 revisado 520, anterior 473, total 846. O projeto para construção dos módulos 6 e 7 elevará a capacidade de produção da refinaria para 6,26 milhões de toneladas de alumina por Alumínio ano. A conclusão está programada para o 2T08.

. Bauxita - Paragominas II, 2007 revisado115, anterior 105, total 196. A segunda fase de Paragominas adicionará 4,5 milhões de toneladas à capacidade de 5,4 milhões de toneladas anuais obtida na primeira fase. A conclusão está prevista para o 2T08.

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