Zuenir Ventura e Heloisa Seixas participam de mais um debate do ciclo Jornalismo Literário

No dia 07 de outubro, a partir das 18h30, o Centro Cultural Banco do Brasil realiza mais um debate do ciclo Jornalismo Literário, com a presença do jornalista e escritor Zuenir Ventura e da escritora Heloisa Seixas. Sob o tema geral Fato e Ficção: os Relatos da Memória os dois debatedores falam sobre seus livros e seus processos de criação. A entrada para o debate é gratuita e as senhas devem ser retiradas na bilheteria com meia hora de antecedência.

Jornalismo Literário tem por objetivo discutir o que de melhor o jornalismo brasileiro produziu e produz: os livros-reportagem, as biografias de grandes mitos da nossa cultura, as experiências inovadoras da mídia brasileira que deram certo e fizeram história. Em novembro, no último debate do ciclo, Luis Nassif e Sebastião Nery analisam o jornalismo praticado pelos grandes veículos de comunicação.

Zuenir Ventura é jornalista e escritor. Seu livro 1968 - O Ano que Não Terminou, que está na 43ª edição, serviu de inspiração para a minissérie Os Anos Rebeldes, produzida pela TV Globo, e para o documentário O Homem que Disse Não, do cineasta francês Olivier Horn. Cidade Partida, um livro-reportagem sobre a violência no Rio, ganhou o Jabuti e foi traduzido na Itália. O Acre de Chico Mendes, uma série investigativa que lhe valeu os Prêmios Esso de Jornalismo e o Vladimir Herzog de reportagem, foi transformada em livro. Escreveu ainda O Rio de J. Carlos, Inveja - Mal Secreto, Crônicas de um Fim de Século, Minhas Histórias dos Outros, O que Fizemos de Nós, entre outros.

Heloisa Seixas é autora de sete livros de literatura adulta (quatro romances e três de contos) e um de não-ficção. Os romances são A porta (Record, 1996), Diário de Perséfone (Record, 1998), Através do vidro (Record, 2001) e Pérolas absolutas (Record, 2003). Os livros de contos são Pente de Vênus (Sulina, 1995, reeditado pela Record em 2000), Contos mínimos (Record, 2001) e Sete vidas (Cosac & Naif, 2002). Pente de Vênus, A porta e Pérolas absolutas foram finalistas do Prêmio Jabuti. O livro de não-ficção é O lugar escuro (Objetiva, 2007), um depoimento sobre mal de Alzheimer. Heloisa é também autora de um livro infantil, Histórias de bicho feio (Companhia das Letrinhas) e de um livro para jovens, Frenesi (Rocco), ambos publicados em 2006. Durante sete anos (entre 1999 e 2006), Heloisa escreveu a coluna Contos mínimos, na revista Domingo do Jornal do Brasil, espaço em que misturava conto e crônica, fazendo muitas vezes um retrato minucioso e inusitado do Rio e dos cariocas.

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