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02/10/2009 - 10:48

Laboratório Teuto se destaca na exportação de medicamentos


Teuto participa de programa da Apex e instituições do setor farmacêutico e farmoquímico para estimular as exportações de medicamentos.

Um trabalho conjunto entre a Agência Brasileira de Promoções de Exportações e Investimentos (Apex), a Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica (Abiquif) e a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) está apresentando para os países da América Latina como funciona o setor farmacêutico no Brasil. As atividades são realizadas por meio do Programa Setorial Integrado e no início deste mês recebeu representantes dos Ministérios da Saúde do Chile, Colômbia e Peru para apresentar-lhes a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e algumas empresas brasileiras.

Participaram deste evento algumas empresas de renome, como o Laboratório Teuto, que sempre esteve envolvido com programas de fomento às exportações no setor farmacêutico. "Estamos no final da cadeia produtiva. Por isso, exportamos o produto acabado e com maior valor agregado, o que favorece a balança comercial brasileira”, explica Rodrigo Alves Macedo, responsável pelo departamento de exportações do Teuto.

Um segundo evento já está confirmado para o próximo dia 29/09, onde estarão presentes empresários e representantes dos Ministérios da Saúde da Argentina, México, Costa Rica e Venezuela, o Teuto também estará presente.

Experiência - O Teuto iniciou suas exportações em 2003, com foco na América Latina e África. Atualmente, exporta para México, El Salvador, Costa Rica, Panamá, Venezuela, Equador, Angola, Moçambique e Portugal. Até 2013, a empresa, que já está registrando produtos na Guatemala, República Dominicana, Uruguai e Líbia, pretende alcançar 5% de seu faturamento em exportações. "Isso corresponde a um faturamento de R$ 50 milhões em exportações”, afirma Rodrigo Alves Macedo.

Superada a dificuldade do reconhecimento do produto brasileiro por outros países, agora a situação toma rumos diferentes. O mercado farmacêutico brasileiros é hoje uma alternativa para comprar produtos com a mesma qualidade dos europeus (Portugal, principalmente) com preços mais competitivos. O maior comprador dos medicamentos produzidos no Brasil atualmente são os africanos.

Os trabalhos nos países para onde o Teuto exporta seus medicamentos vai além da relação comercial, propriamente dita. "Procuramos sempre entender cada mercado em suas particularidades, respeitando principalmente as diferenças culturais”, conta Rodrigo. De acordo com a regulamentação para a comercialização de medicamentos de cada país existe uma estratégia a ser adotada. "Em alguns países da América Latina, por exemplo, possuímos propagandistas médicos (visitador médico), que é uma pessoa que vai até os consultórios médicos apresentar nossos produtos e promover a prescrição médica, o que não fazemos no Brasil”, conta.

Rodrigo destaca ainda outro ponto importante. "Além disso, estamos comercializando a marca Teuto, uma marca brasileira que leva junto a qualidade do produto nacional. Temos um forte trabalho de promoção da marca no exterior. Levamos até nossos consumidores o que é o Teuto - o maior complexo farmacêutico da América Latina", diz Rodrigo.

Crise – Mesmo com a queda generalizada dos investimentos com a crise mundial, o Laboratório Teuto apresentou-se estável e até identificou crescimento em suas exportações. "No primeiro semestre deste ano, tivemos um crescimento de 32% em relação ao mesmo período de 2008. Nosso objetivo é chegar a 40% até o final de 2009”, adianta Rodrigo. Para isto, a empresa vai reforçar o trabalho nos países onde já está presente com melhoria de portfólio, campanhas promocionais e lançamento de novas linhas. "Queremos ainda manter um forte trabalho de expansão para novos mercados/países. Atualmente aguardamos a aprovação de nossos registros em mais seis países, que devem ser liberados até o final deste ano.”

Análise – "Ainda temos muitos problemas quando se fala em exportação. Falta estrutura e a burocracia em nosso país ainda é muito grande, falta reconhecimento da indústria farmacêutica brasileira no exterior. O sistema é moroso - leva-se em média dois anos para a obtenção de um registro no exterior. No entanto, continuamos muito otimistas e perseverantes, principalmente pela aceitação de nossos produtos lá fora. A marca Teuto vem crescendo ao redor do mundo”, conclui Rodrigo Macedo. [ www.teuto.com.br]

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